A primeira de uma série de três audiências públicas para discutir os rumos do processo de privatização do Parque Thermas Itá foi realizada na terça-feira, 6, na Câmara de Vereadores.

Com a participação de empresários, lideranças, autoridades e comunidade foi apresentada a proposta do novo edital, que passou por modificações.
No ano passado, a administração municipal já havia elaborado um edital para interessados em gerir o parque, porém o Ministério Público pediu que a documentação fosse refeita. Desta vez, o MP não encontrou irregularidades.
A prefeitura pretende dar viabilidade ao Parque Thermas terceirizando o serviço, especialmente o Complexo de Piscinas. Atualmente a gestão é do município e vem trazendo prejuízos aos cofres público em cifras, giram em torno de R$ 500 mil por ano.
Na primeira audiência pública da última terça, foram apresentadas informações sobre o Parque, como estrutura, gestão e o balanço financeiro. Inaugurado em 2004, a gestão é compartilhada entre o município e a Itatur. Desde 2005 até meados deste ano o prejuízo acumulado ultrapassa os R$ 7 milhões. A necessidade de manutenção constante e a diminuição de visitantes nos últimos anos colaboram para os números negativos.
O assessor da prefeitura de Itá, Jair Moscheta, destacou que "o empreendimento nas mãos da iniciativa privada é o melhor caminho. O parque nunca deu lucro, sempre teve déficit e os investimentos são altos, sendo que o município não comporta isso". Moschetta informou ainda que "a área de piscinas do Parque Thermas entraria numa concessão de uso por 30 anos, com possibilidade de compra para quem assumir a gestão. Já na área de camping e quadras esportivas (tênis e vôlei) haverá apenas concessão de uso".
Novos encontros
Pelo menos mais duas audiências públicas serão realizadas antes do edital ser lançado. A segunda discussão sobre o futuro do Parque Thermas ainda não foi marcada. A expectativa é que o edital seja lançado no fim de outubro.