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Exportações de Seara caem 14,8% no primeiro trimestre

  • - Carne suína corresponde a 94% do total exportado

BALANÇO Mesmo assim, município se mantém entre os dez maiores exportadores de Santa Catarina. As importações também sofreram redução no mesmo período.

A exemplo de 2023, o município de Seara inicia o ano com redução nas receitas obtidas com exportações. O ano passado fechou com menos 17,3% de faturamento com vendas externas na comparação com 2022. Pois o primeiro trimestre de 2024 indica sequência nos índices de queda nas receitas com as exportações.

Em janeiro, fevereiro e março, a JBS/Seara Alimentos, principal indústria exportadora do município, vendeu US$ 35,9 milhões, o que representa 14,8% a menos do que o resultado obtido nos primeiros meses de 2023. Os dados foram obtidos nesta semana junto ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Seara compreende 1% das exportações de Santa Catarina e ocupa a 10ª posição no ranking das exportações catarinenses. No país, é o 326º colocado.

As carnes suínas, frescas, refrigeradas ou congeladas continuam liderando as vendas ao exterior da unidade local da Seara Alimentos/JBS. Nos três primeiros meses de 2024, as exportações da proteína movimentaram US$ 33,7 milhões e corresponderam a 94% do total comercializado. Em seguida aparecem as carnes e miudezas de frango, com US$ 965 mil, ou seja, 2,7% do total. As miudezas comestíveis de animais geraram receita no trimestre de US$ 898 mil. Os principais destinos dos produtos da Seara Alimentos são Filipinas (72% do montante exportado), Chile (18%), Coreia do Sul (5,7%) e Canadá (1,3%).

As importações para o município também diminuíram. De janeiro a março de 2023 havia sido adquirido US$ 509 mil em produtos do exterior. Neste ano, o valor baixou para US$ 167.850. As principais aquisições são de papel e cartão, artigos de transporte ou de embalagem, produtos hortícolas preparados ou conservados e máquinas. A maior parte dos negócios acontece com a China, Estados Unidos e Holanda.

Já as exportações de Itá, que tem como principal indústria a Gelnex, reduziram 48,7% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período de 2023. Conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, nos primeiros três meses deste ano o município movimentou o equivalente a US$ 24,7 milhões, enquanto de janeiro a março do ano anterior o montante era de US$ 48,1 milhões, uma retração de US$ 23,4 milhões. A cidade aparece em 20a no ranking de exportadores de Santa Catarina e como 419ª no país.

A gelatina e derivados lideram as vendas da Gelnex, com 89% do total. Em seguida aparecem as peptonas e seus derivados, outras matérias proteicas e pó de peles, com 10%. Os principais destinos dos produtos itaenses são Estados Unidos (32% do montante exportado), Holanda (25%), México (25%) e Chile (4,6%). As importações itaenses diminuíram o equivalente a 31,5%. Os principais produtos adquiridos de outros países são centrifugadores (79%), caixas, sacos, bolsas, cartuchos e outras embalagens (18%) e miudezas comestíveis de animais (3,7%).


Redução

Em 2024 Santa Catarina apresentou redução nas vendas externas num total de 4% se comparado ao mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre o Estado movimentou o equivalente a US$ 2,5 bilhões, enquanto o valor de importações somou US$ 7,5 bilhões. Entre os principais produtos exportados, a carne de aves representa 17%; a carne suína, 13%; e geradores elétricos, 6,5% do montante. A soja representa 4,4% das vendas externas do Estado. Santa Catarina ocupa a 9ª posição no ranking nacional em exportações.

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