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Dia do Trabalhador é lembrado

  • - Profe Ione diz que não basta somente saber ensinar

Folhasete destaca o exemplo de superação da professora Ione Buth.

Toda profissão é digna e tem seu valor. Sempre que executada com dedicação e amor, vira missão.

Mas tem uma profissão em especial que é fonte de aprendizagem para todas as demais: a de professor. É pelas mãos desses profissionais que são formados os trabalhadores dos mais variados ofícios. Por isso, no Dia do Trabalhador, lembrado em 1° de maio, nada mais justo que uma homenagem a esta importante categoria.

A professora Ione Terezinha Filippi Buth, 51 anos, é formada na disciplina de Língua Portuguesa e Suas Respectivas Literaturas desde 2009, mas atua como professora desde 2008. Ela trabalha com a disciplina de Língua Portuguesa no CEJA de Seara, na Educação de Jovens e Adultos, para alunos do ensino fundamental final, ensino médio e Língua Portuguesa para estrangeiros. Ione conta que desde menina sonhava em ser professora. “Porém, não foi fácil estudar, pois morava no interior, trabalhava na agricultura e lá tudo era longe. Não tínhamos facilidade para nos deslocarmos para a cidade como hoje nossos alunos têm”. Mas isso não foi empecilho para ir em busca de seus sonhos e ideais. “Decidi morar aqui em Seara quando eu tinha 21 anos. Trabalhei como funcionária da JBS e como vendedora em loja. Fui chamada para dar aula na Escola Seara antes mesmo de ser formada”, relata a profe Ione, com orgulho.

Com dificuldades, porém com bom ânimo e cheia de inspiração, alcançou seu sonho e hoje faz a diferença na vida de muitas pessoas - alunos e famílias. “Hoje me sinto a pessoa mais feliz desse mundo por poder trabalhar na área da educação. Minha missão como professora é saber me colocar no lugar do aluno. É fazer meu trabalho como se fosse para Deus. É entrar na sala de aula e me doar de coração. É olhar nos olhos de cada aluno e entender o que ele está sentindo. E é nesse momento que sinto que estou no lugar certo, em poder ajudá-los não só ensinar nas letras, mas poder mostrar os caminhos corretos para a vida”.

A professora diz que o maior desafio é adaptar atividades atrativas. “Nossos alunos estão vivendo na era digital e das tecnologias. E nós, professores, precisamos inovar diariamente nossas aulas, fazendo adaptações para obtermos bons resultados”.

Para ser um bom profissional, segundo a profe Ione, “não basta saber ensinar, mas entender que estamos tocando almas e vidas. E essas vidas podem ser transformadas com o nosso trabalho, com o nosso exemplo”. Questionada sobre qual seria o maior presente que um professor pode receber do seu aluno, assegurou que é o respeito, a evolução na aprendizagem e saber que fez parte dessa transformação. “Isso não tem dinheiro que pague”.


Escolha

E quando fazemos o que amamos, mesmo que pudéssemos fazer novas escolhas, poderíamos até mudar algumas coisas, mas jamais a nossa essência. “Se eu pudesse voltar atrás, eu voltaria a ser agricultora para cultivar hortaliças e legumes orgânicos à população que vive na cidade. Porque sinto falta dos produtos naturais, sem agrotóxicos, pois esses são os que geram doenças. Mas essa seria a segunda opção, pois a primeira é ser quem sou: professora”.

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