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Dicas para melhorar a produtividade e a rentabilidade

  • - Pastagens de Inverno como aveia e azevém são de alta qualidade para alimentar o gado

Boa produção é fundamental para os resultados nas propriedades.

A produção de leite em Seara e região tem conquistado destaque nas últimas décadas com produtores investindo cada vez mais em plantéis, estruturas, mecanização e, claro, a alimentação do gado leiteiro. E para produzir reduzindo custos, uma boa alternativa é investir no plantio de boas pastagens, segundo especialistas da área.
Conforme o engenheiro agrônomo Márcio Angelo Tito, responsável pelo programa de pecuária na Epagri, Regional de Concórdia, alguns fatores devem ser observados. Ele lembra que este período de Outono/Inverno é uma boa oportunidade para ter pastagens de qualidade fornecidas aos animais. “As pastagens de Inverno, entre elas o azevém e aveias branca e preta, além dos trigos de pastoreio, são de altíssima qualidade, com proteína elevada, o que é necessário para altas produções de leite, ou seja, é uma excelente estratégia para que o produtor forneça uma dieta de alto potencial para fazer as vacas produzirem mais leite”.
Márcio Tito explica que a aveia tem um período de produção um pouco mais antecipado. “Então ela vai ser ótima produtora de pastagens de maio a julho, sendo o principal ofertante de pasto. Quando a aveia começa a declinar, aí o azevém entra com força. O azevém é um pouquinho mais tardio, gerando uma grande oferta de pastagens de alta qualidade de agosto a outubro, às vezes até novembro, dependendo do ambiente onde a pastagem está sendo desenvolvida”.
Para definir a adubação das áreas de pastagens, o agrônomo da Epagri lembra que primeiramente é necessário que o produtor tenha feito a análise de solo, que deve ser corrigido. “O produtor deve investigar qual é a fertilidade química do seu solo e investir em correção caso necessário. Na nossa região é recomendado o uso do calcário e de fósforo. Depois do solo corrigido, é necessário fazer uma adubação de manutenção. A cada um ou dois cortes, o produtor deve fazer uma aplicação de nitrogênio através de ureia ou com dejetos suínos”.
O responsável pelo programa de pecuária na Epagri, Regional de Concórdia, destaca que é necessário ter atenção aos pontos de entrada e de saída do gado nas pastagens. Salienta que cada cultura, seja aveia ou azevém, terá o seu ponto de entrada, que normalmente será em torno de 25 a 30 centímetros de altura em relação ao solo. “Esse seria o ponto ideal, porque é o momento onde a pastagem está com o máximo de qualidade nutricional. O produtor tem que tomar cuidado com o ponto de saída do gado. É muito comum na nossa região deixar os animais muito tempo no piquete e isso faz com que o rebanho coma demais. O ideal é que sobre pelo menos de sete a oito centímetros de pasto em relação ao chão. Com isso, a pastagem vai ter mais reserva para poder, em menos dias, receber o gado novamente.

Redução de custos

Com o gado tendo uma boa oferta de pastagens de qualidade, o produtor pode reduzir custos. Conforme o engenheiro agrônomo da Epagri, Márcio Angelo Tito, “quanto mais pasto estiver na dieta dos animais, mais baixo vai ser o custo de produção, porque a pastagem custa muito menos“. Um quilo de matéria seca de pastagem vai custar para o produtor cerca de 10 centavos. Já uma silagem comprada vai custar quase R$ 1 o quilo. Se for produzida na propriedade vai custar cerca de 60 centavos. “Já um quilo de ração custará ente R$ 1,50 e R$ 2 o quilo, dependendo da qualidade”.

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