Outono poderá ter menos chuvas e altas temperaturas

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- Há previsão de ocorrência de nevoeiros
ESTAÇÃO Verão foi marcado por calor intenso e por chuvas abaixo da média histórica.
Às 6h02 da manhã do dia 20 de março começa o Outono no Hemisfério Sul. A nova estação marca a transição do Verão para o Inverno, trazendo um período de temperaturas mais amenas até às 23h42 do dia 20 de junho.
As previsões para o trimestre em Santa Catarina indicam que as chuvas serão próximas ou abaixo da média climatológica. Para este mês, espera-se períodos prolongados sem chuva e totais de precipitação abaixo da média, especialmente na região Oeste.
Segundo o meteorologista Leandro Puchalski, “entramos em um período de neutralidade climática”. Ele informa que as chuvas na nova estação devem ficar dentro ou até abaixo do padrão, o que significa que ainda poderemos ter alguns períodos mais secos. “Comparado ao Verão, o Outono tende a ter uma redução na precipitação, especialmente em abril, quando o cenário de menor volume de chuva é mais evidente”.
Quanto às temperaturas, a tendência é que permaneçam dentro das características da estação, com uma leve elevação. “No Outono, por ser uma meia-estação, começa a passagem das frentes frias, sistemas meteorológicos que trazem chuva. Após a chuva, chegam as massas de ar frio. Embora não seja o frio intenso do Inverno, essas passagens de massa causam uma queda nas temperaturas durante as madrugadas e manhãs”.
Em alguns momentos haverá a ocorrência de nevoeiros típicos deste trimestre.
Balanço
O meteorologista Leandro Puchalski explica que, de forma geral, o Verão deste ano, influenciado pelo fenômeno La Niña, foi um pouco mais seco do que o habitual, especialmente em janeiro, quando as chuvas ficaram abaixo da média. “Fevereiro seguiu o mesmo padrão, mas se aproximou mais da normalidade em relação às precipitações”, afirma. Sobre as temperaturas, ele destaca que “em janeiro os valores ficaram próximos ao normal, com uma ligeira elevação, enquanto fevereiro registrou temperaturas bem acima da média, tanto nas mínimas quanto nas máximas, devido às ondas de calor”.
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