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A história contada por quem fez parte dela

  • - Hortenilla é uma das pioneiras de Itá

Dona Hortenilla Stumpf, 96 anos, é esposa do fundador do único hospital do município.

A história de um município se constrói graças ao empenho, coragem e dedicação de seu povo desde o início.
Para marcar os 68 anos de emancipação político-administrativa de Itá, comemorados na próxima sexta-feira, dia 13, o jornal Folhasete entrevistou uma das pioneiras, a Hortenilla Amélia Stumpf, esposa do falecido Aldo Ivo Stumpf, que dá nome à praça central de Itá.
A colonização do município de Itá já é centenária e uma das primeiras famílias vindas do Rio Grande do Sul para colonizar essas terras foi a de dona Hortenilla, hoje com 96 anos de idade. Ele é uma das filhas de Genoveva e Luiz Sartoretto. O casal, natural de Monte Vêneto hoje município de Cotiporã -RS, tiveram 18 filhos, sendo que Hortenilla já nasceu onde hoje é Itá, em 1928.
Casada com o doutor Aldo Ivo Stumpf ela teve quatro filhos: José Mércio, Vânia, Márcio e Célio Marcos, e outros sete netos e quatro bisnetos.
Com uma vida toda dedicada ao trabalho ela conta que “eu fui agricultora, era sofrido, foi difícil, mas ao mesmo tempo era diferente, era bom. Se me perguntassem se eu quisesse voltar em outra vida e viver a mesma que tive eu diria que sim, mesmo com todo sacrifício”.
Hortenilla lembra que ainda jovem caminhava de quatro a cinco quilômetros para chegar até a lavoura. “Era difícil, mas era uma época boa, éramos jovens, tínhamos disposição”.
Passada a época mais complexa, e com o progresso, Itá se emancipou. Vieram as mudanças. A construção da usina no final século mudou a cidade de lugar. Novas alternativas e possibilidades surgiram e a idosa enfatiza o desenvolvimento do município que tem hoje mais de sete mil habitantes. “Com a cidade nova, aqui em cima, cresceu muito, muito mesmo. Eu acho que tem muito mais gente do que aparece no Censo”.
Hortenilla também lembra com satisfação o trabalho na administração do hospital São Pedro ao longo de décadas e o empenho de seu esposo, Aldo Ivo. “Eu tinha uns 18 anos quando a gente se conheceu, acabamos casando e até hoje moro aqui na cidade, pertinho do hospital também, onde eu ajudava administrar e trabalhei muito. O Aldo foi um grande médico, muito bom e sério. Ele fez cada cirurgia que só quem viu para acreditar”.

Conselho

Por fim dona Hortenilla Amélia Stumpf deixa uma mensagem de otimismo a todos os munícipes de Itá nestes dias que antecedem mais um aniversário. “O povo tem que ter fé, continuar acreditando, porque o nosso município tem muito para crescer, muito a prosperar e muito para se aproveitar”.

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