Houve avanços, mas é preciso ampliar conscientização.

A terceira etapa da coleta de lixo reciclável no interior de Seara foi encerrada no fim de setembro. A última etapa será em dezembro.
A ação ocorre quatro vezes ao ano, a cada três meses. Um dos problemas enfrentados é a falta de organização de alguns moradores.
Conforme o secretário municipal da Agricultura, Renato Tumelero, a coleta é realizada em conjunto entre a pasta, a Saúde, Secretaria do Interior e a empresa Ronetran. “Temos as agentes comunitárias de Saúde que ajudam na divulgação do roteiro. Alguns são disponibilizados pelas intendências. Todas as comunidades são contempladas”, destacou o secretário. O sistema funciona com um roteiro pré-estabelecido. Há um ponto estratégico em cada localidade. “O destino do lixo é a Ronetran, que faz toda a destinação correta do material”.
Renato Tumelero alerta que nos últimos tempos há um certo descaso na organização dos materiais. “Notamos que muitas pessoas não obedecem aos critérios, especialmente em relação ao fato de a coleta ser apenas do lixo reciclável. Estes que estabelecem as regras de o lixo ser somente reciclável. Percebemos resistência de algumas pessoas, que ainda colocam resíduos orgânicos, frascos de agrotóxicos e outros materiais inadequados para a coleta. Às vezes, o lixo fica até com o peso que dificulta o manuseio dos coletores. Também vemos embalagens de papel para embalar o lixo”. Outro ponto desagradável é o lixo colocado um dia depois da coleta. “Mas quero parabenizar a quem respeita e segue de forma correta os critérios, porém ainda precisamos avançar muito na conscientização”.

Volume

Segundo a Ronetran, o volume médio coletado é de 700 metros cúbicos por etapa. Por ano, o total se aproxima dos 2.800 metros cúbicos.