Números do segundo quadrimestre

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- Leuri Giombelli avalia positivamente os dados financeiros
Seara tem situação equilibrada e R$ 24,6 milhões em caixa.
Os dados financeiros do segundo quadrimestre de 2025 da Administração Municipal de Seara foram apresentados na última segunda-feira, no Auditório Waldir Tochetto, junto à Câmara de Vereadores. A audiência é uma exigência legal, em obediência a Lei de Responsabilidade Fiscal, coordenada pela Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo e apresentada pelo Executivo.
Conforme os números, a receita arrecadada pelo município em 2025 até agora foi de R$ 90.958.174,45, acima da meta projetada, que era de R$ 86,7 milhões. As despesas liquidadas foram de R$ 79.444.106,75, gerando um superávit orçamentário de R$ 11,5 milhões. Conforme assessor contábil Leuri Giombelli, o resultado é positivo. “Eu avalio positivamente porque o município está arrecadando, está cumprindo as metas fiscais e os índices constitucionais e tem uma reserva, um controle. Então, eu acho muito positiva e equilibrada a situação financeira do município”.
Outro dado relevante é a disponibilidade em bancos. Neste momento, o município conta com um saldo de R$ 24.622.259,42 em caixa. Desde valor, R$ 16 milhões são recursos vinculados, ou seja, têm uma destinação específica e só podem ser utilizados para um determinado fim, órgão ou programa. Os outros R$ 8,4 milhões são ordinários, que podem ser usados pelo Executivo para qualquer finalidade. “Hoje, a cada R$ 100, o prefeito pode mexer em até 41% do valor”, explica Giombelli.
Com relação à aplicação dos recursos, Saúde e Educação se destacam pelo volume de investimento. Conforme o relatório apresentado, em 2025 foi destinado à Secretaria da Educação o montante de R$ 22.341.158,09 e ao Fundo Municipal da Saúde, a quantia de R$ 21.668.868,30. Quanto aos índices constitucionais, que leva em consideração apenas o valor oriundo das receitas de impostos, o município está cumprindo com os percentuais legais nos dois setores. Dessa fonte de recursos, foi empregado na Saúde R$ 13,7 milhões, o que representa 21,02% da receita e transferência de impostos, 6,02% superior ao mínimo constitucional exigido. Já na Educação foram aplicado R$ 16,8 milhões, o que representa 25,39% da receita e transferência de impostos, 0,39% a mais do que o exigido na legislação.
Nos últimos 12 meses, a despesa líquida com pessoal do Executivo e do Legislativo foi de R$ 55.140.985,45, representando 44,40% da receita corrente líquida. O percentual do Legislativo foi de 1,28% e do Executivo ficou em 43,12%, considerando também os inativos e pensionistas. Os valores e percentuais aumentaram com relação à última Audiência Pública realizada em maio, quando a despesa com pessoal era de R$ 51.884.946,57, representando 43,66% da receita corrente líquida. De acordo com Leuri Giombelli, o aumento se deve, principalmente, a contratação dos ACTs em janeiro e fevereiro. “Se pegarmos os índices que o município tem, que é 44%, é fantástico. É difícil encontrar prefeituras com índices menores”. Na audiência, o prefeito Beto Gonçalves disse que “a nossa folha de pagamento está dentro de uma razoabilidade”. Legalmente, o limite do orçamento do Executivo com a folha salarial dos servidores pode ser de até 54%.
Orçamento
Neste ano, a Administração Municipal destinou à Secretaria da Cidade R$ 7.364.093,95; ao Interior, R$ 6.400.114,75; Fazenda, R$ 4.512.880,03; Agricultura e Meio Ambiente, R$ 4.036.571,29; Administração, R$ 3.802.179,24; e Assistência Social, R$ 2.423.196,33. O gabinete do prefeito e vice utilizou R$ 1.878.671,68; a Superintendência de Esportes e Lazer, R$ 1.570.109,51; Cultura, R$ 1.415.614,31; e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, R$ 291.935,09. O orçamento empregado pela Câmara Municipal até agora foi R$ 1.339.831,09.
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