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Preocupação com a saúde

  • - Pólen é um dos principais alérgenos

Época é propícia para o agravamento de quadros alérgicos.

Com a chegada da Primavera, olhos vermelhos, coriza e coceira constante voltam a incomodar uma grande parcela da população brasileira. É nesta estação que os casos de alergias respiratórias aumentam consideravelmente, impulsionados pela maior presença de pólen e outras substâncias irritantes no ar. Mas afinal, o que provoca esse aumento e quais cuidados podem ajudar a minimizar os sintomas?
O médico da Secretaria Municipal da Saúde, Rodolfo Henrique dos Santos, responsável pela Atenção Primária à Saúde (APS) de Seara, esclarece que na Primavera ocorre uma maior liberação de pólen pelas plantas, somada ao aumento da umidade e das mudanças bruscas de temperatura. “Esses fatores estimulam o sistema imunológico de pessoas predispostas, que passam a reagir de forma exagerada a substâncias normalmente inofensivas, como o pólen, causando as chamadas alergias sazonais”.
Ele destaca que os principais alérgenos presentes na estação são os pólens de gramíneas, árvores e flores, mas também há aumento da circulação de poeira, ácaros e fungos devido ao clima mais quente e úmido. São agentes que, quando inalados, podem desencadear reações alérgicas.
Dentre os sintomas mais comuns das alergias sazonais, o profissional relata que são espirros frequentes, coriza clara, coceira no nariz, nos olhos e na garganta, além de obstrução nasal. “Em algumas pessoas pode haver lacrimejamento, tosse e até piora de quadros respiratórios como asma e rinite”.
Com relação às medidas simples e preventivas para reduzir a exposição aos alérgenos, ele orienta a população a manter janelas fechadas em dias de muito vento e alta concentração de pólen, evitar varrer a seco (dar preferência a pano úmido), lavar roupas de cama com frequência, aspirar tapetes e cortinas e, quando possível, tomar banho após atividades ao ar livre para remover partículas aderidas à pele e aos cabelos.
O médico searaense pondera que o tratamento depende da intensidade dos sintomas. “De forma geral utilizam-se anti-histamínicos, corticoides nasais tópicos e, em alguns casos, descongestionantes. Em pacientes com alergias mais persistentes pode ser indicada a imunoterapia (vacinas de alergia), o que ajuda a reduzir a sensibilidade ao longo do tempo”.
Os grupos de pessoas mais propensos a desenvolver alergias durante a estação das flores, segundo Rodolfo Henrique dos Santos, são as pessoas com histórico familiar de alergia, indivíduos com rinite, asma ou dermatite atópica, além de crianças e adolescentes, costumam ser mais vulneráveis. “Idosos também podem manifestar sintomas, especialmente quando já possuem doenças respiratórias crônicas”. Ele ressalta que as alergias sazonais podem se desenvolver em quem não teve sintomas anteriormente. “Mesmo quem nunca apresentou sintomas pode desenvolver alergia ao longo da vida. Isso ocorre porque a sensibilidade do sistema imunológico pode mudar com o tempo, e a exposição repetida a determinados alérgenos pode levar ao surgimento da doença”, explica. E caso as alergias sazonais não forem tratadas corretamente, além do desconforto diário pode haver infecções respiratórias de repetição, crises de asma, otites e sinusites. “Também comprometem a qualidade do sono e do desempenho no trabalho ou na escola, impactando significativamente a qualidade de vida”.

Situação em Seara

Em Seara normalmente ocorre elevação nos casos de alergias nesse período, conforme o médico da Secretaria Municipal da Saúde e responsável pela Atenção Primária à Saúde (APS), Rodolfo Henrique dos Santos. “Observamos um aumento de atendimentos por queixas alérgicas, especialmente entre setembro e novembro. Muitos pacientes procuram as unidades com sintomas de rinite, conjuntivite alérgica e até crises asmáticas. É um período em que orientamos as equipes de saúde a reforçar as medidas preventivas e o acesso ao tratamento, justamente para evitar complicações e reduzir as internações hospitalares”, afirmou.

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