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Força e fé para superar traumas

Apoio da família para vencer os obstáculos e viver com intensidade

A infância alegre, divertida, colorida, de brincadeiras, diversões e peraltices de uma menina cheia de sonhos foi roubada. Deste triste enredo restaram por longos e implacáveis anos de sua vida diversos traumas, medos e frustrações, além de doenças físicas, mentais e emocionais.
Foram incontáveis e dolorosos enfrentamentos que ela prefere não detalhar. Mas, hoje, esta mulher e mãe, brava e incansável guerreira, venceu. A seararense Maricleia Justina Soave Balbinot, 47 anos, é mais um exemplo de força, resiliência e superação. Neste domingo, quando celebramos o Dia das Mães, o Folhasete homenageia e enaltece cada uma delas contando a história da Mari, como é conhecida, que assim como muitas outras mamães ergueu a cabeça e com dignidade lutou todas suas batalhas para se libertar, viver e ser feliz.
Casada e mãe de dois meninos, Mari saiu lá do interior, da roça. “Minha história de vida não foi fácil. Tive e ainda tenho muitos problemas de saúde. Venho de uma caminhada cheia de marcas, cicatrizes e traumas. Médicos e mais médicos, terapias, curandeiros, das promessas a Deus, das tentativas e testes de remédios e mais remédios e da fé inabalável de que um dia iria melhorar”.
A searaense relata que encontrou na vida adulta muita dificuldade de continuar. “Sofri muito. Foram muitas batalhas, crises, choros e julgamentos. E ter que provar o tempo todo que se é capaz, produtivo e que a desvalorização e a discriminação não ajudam”, comenta.
Juntando os cacos da estrutura quebrada, da segurança abalada, da estima arrancada, precisava seguir, superar por amor ao marido e aos filhos, pela família que, segundo Maricleia, são “a rocha da superação”. Pelo caminho encontrou outras pessoas que lhe estenderam a mão. “Anjos enviados por Deus, amigos e profissionais médicos, especialistas dispostos a nos salvar da turbulência que a vida impôs”.
E assim ela fez uma escolha determinante: viver e nunca desistir. A rotina de psicóloga, fonoaudióloga, psiquiatra, terapeuta espiritual e outras alternativas de tratamento, informações e cursos prosseguem. “Estou sempre buscando melhorar e aprender. A vida me tornou a mãe que eu sou hoje, a mulher confiante e empoderada, uma boa esposa. Essa é a minha identidade”.
Sobre ser mãe, afirma que “é amar incondicionalmente, sentir emoções inexplicáveis, é sentir-se completa. Uma mistura de emoções e sentimentos que não cabem no peito”. A maternidade foi outro desafio. “Não há manual de explicação ou de funcionamento, então você tem que descobrir e aprender a lidar, mas acredito que nós já nascemos com esse dom que flui naturalmente. Não há dinheiro que pague chegar em casa cansada e encontrar alguém te esperando de braços abertos e um sorrisão de orelha a orelha. É um motivo a mais para lutar e vencer os obstáculos”. 

Mensagem

Maricleia Justina Soave Balbinot deixou uma mensagem a todas as mães. “Ame o que faz, a vida e especialmente a família e os filhos. Desempenhe essa missão com uma dose extra de amor. Deus as abençoe. Um beijo no coração de todas vocês”.

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