Afogamentos estão entre as principais preocupações dos Bombeiros. Prainha de Itá é monitorada.

​Verão e férias pedem momentos de lazer, descontração e, é claro, ambientes agradáveis e refrescantes. É nesta época do ano que os veranistas optam por estruturas onde haja locais para banho como piscinas, praias, rios e lagos.
Embora essas opções ofereçam atrativos relaxantes e momentos de curtição, também podem ser sinônimo de risco. O assunto é sério, principalmente quando se trata do perigo de afogamento. Neste sentido, todo cuidado é pouco e é o comportamento dos frequentadores que vai fazer toda a diferença para que o momento de lazer não vire um problema grave ou uma tragédia. A grande dica é nunca subestimar os riscos.
O comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Itá, sargento Evandro Ludvig, sugere antes de tudo que os banhistas procurem áreas onde há segurança para frequentar. Ele cita a Prainha de Itá como exemplo, destacando que ali há, além da sinalização adequada de periculosidade, orientação, monitoramento e atuação profissional em caso de necessidade de salvamento.
O comandante também recomenda o uso de equipamentos de segurança. Segundo o oficial, a maioria dos incidentes envolvem o público jovem e os adultos, justificando que geralmente os afogamentos estão quase sempre ligados ao consumo de bebidas alcoólicas. “Os exageros normalmente provocam os acidentes, porque a pessoa perde a noção do perigo e também seus reflexos”.
Nas últimas semanas, vários acidentes com crianças em piscinas foram registrados na região. O comandante pontua que com o público infantil os cuidados devem ser redobrados. “As crianças precisam estar sempre sob supervisão de adultos, pois elas não têm noção de risco”, comenta. Com relação à Prainha de Itá, Ludvig informou que o local tem Bandeira Azul e que o comando está atuando desde 1º de novembro. Os trabalhos devem encerrar em 30 de março.

Prevenção

Outro problema crítico do Verão são as queimadas. O comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Itá, Evandro Ludvig, explica que com as precipitações de chuvas em baixa, as queimadas em vegetações são mais comuns no período mais quente do ano. No entanto, relata que ocorreram poucos registros desta natureza até o momento na região. “Isso porque as chuvas têm sido melhor distribuídas até agora. Ainda assim as pessoas devem evitar fazer uso de fogo próximo às vegetações e não descartar bitucas de cigarro”. Nas residências, esclarece que principalmente as instalações elétricas são o causador dos sinistros. “As instalações mais antigas, sem manutenção e que não suportam carga maior, porque não foram projetadas para isso, ficam subdimensionadas e acabam gerando problemas. Elas super aquecem a fiação elétrica e provocam incêndios”. Nesse caso, reforça que “é preciso fazer revisões constantes”.