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Polícia diz que não houve assassinato

  • - Rafael tinha 30 anos

Familiares, no entanto, acreditam que morte foi criminosa.

A morte do jovem searaense Rafael Siqueira, 30 anos de idade, que faleceu no dia 24 de dezembro de 2023, teve novos desdobramento nesta semana com as informações divulgadas pela Polícia Civil sobre a investigação do caso. A conclusão é de que não houve o crime de homicídio, mesmo após uma hipótese inicial de que a vítima poderia ter sido agredida.

Conforme o delegado Álvaro Opitz, que está respondendo pela DIC e por Seara, “a Polícia Civil instaurou inquérito e apurou que Rafael foi localizado por populares, no dia 22 de dezembro de 2023, caído em via pública, com ferimentos no rosto e na cabeça. Já no dia 24 a vítima faleceu em decorrência das lesões”. A polícia informou que “durante a instrução do inquérito a equipe de investigação da Delegacia de Seara realizou diversas diligências e analisou inúmeras imagens de câmeras de monitoramento instaladas em diversos pontos da cidade, além de terem sido ouvidos policiais militares e Bombeiros Militares que haviam atendido a vítima”.

A polícia constatou que no início da madrugada do dia 22 de dezembro Rafael estava correndo pelas ruas da cidade de Seara, aparentemente fugindo de alguém, porém nenhum indivíduo ou veículo que pudesse estar o seguindo aparecera nas imagens. “Além disso, verificou-se que ele se dirigiu até a ponte sobre o rio Caçador, na rua João Biondo, e logo em seguida passou correndo pelo pátio do Terminal Rodoviário. Na sequência foi atendido por policiais e bombeiros com lesões no rosto e estava com a roupa molhada”. A polícia acredita que ele tenha caído no rio Caçador, o que justificaria a roupa molhada e as lesões no rosto.

De acordo com o delegado, “importante destacar que a vítima falava palavras desconexas, alegava que estaria fugindo de alguém, porém não sabia informar quem o estaria perseguindo e nem a razão da alegada perseguição. Ainda no decorrer da madrugada do dia 22 a vítima retornou ao Hospital São Roque alegando novamente que estaria sendo perseguido por alguém, mas novamente não sabia informar qualquer detalhe sobre a suposta perseguição”. Segundo a investigação “após sair do hospital, Rafael continuou a correr pelas ruas da cidade, aparentando estar fugindo de alguém, todavia nenhum indivíduo ou veículo aparecera nas imagens. A vítima chegou a pular a muro de uma residência e correr pelo pátio, vindo a pular o muro dos fundos”. Depois de pular o muro da casa, a Polícia Civil acredita que a vítima tenha ingressando em uma área de mata, com a intenção de ir até sua residência, quando acabou caindo de um barranco na rua Ernesto Müller, no bairro Monte Castelo.

Com base nos laudos e exames cadavéricos, a Polícia Civil afirmou que “a vítima Rafael havia feito uso de cocaína, o que pode ter potencializado o estado de desorientação em que ele se encontrava”. Por fim, o delegado enfatiza “ao final da investigação, a Polícia Civil concluiu não ter havido o crime de homicídio, sendo que a morte de Rafael foi em decorrência das lesões sofridas na queda do barranco, conforme local em que ele foi localizado por populares”. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e será analisado pelo Ministério Público da Comarca de Seara”.


Posição

Rafael Siqueira era solteiro e nasceu em Xaxim, mas morava em Seara com a família. A reportagem do Folhasete ouviu nesta semana a mãe de Rafael. Dona Iraci Siqueira acredita que o filho foi agredido antes de morrer. “Foi um crime”!.

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