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Produtor de laranja está satisfeito

  • - Valdir Michaelsen colhe cerca de 40 toneladas de laranjas ao ano

Seu Valdir Michaelsen, de linha Ipiranga, comercializa especialmente em feiras.

A produção de laranjas em Seara pode ser classificada como satisfatória ao movimento econômico. A produção atende as necessidades locais e o excedente é comercializado.
A análise é do secretário de Agricultura, Renato Tumelero. A área plantada no município é de aproximadamente 40 hectares.
Segundo o censo do IBGE, ainda de 2017, 21 propriedades constavam com mais de 50 plantas. “Isso nos dá o plantio comercial, com rendimento médio de 15 toneladas por hectare ao ano ou 600 toneladas anuais. Paralelo à laranja, temos a área de tangerina de 10 hectares, com renda média de oito toneladas por hectare e produção anual de 80 toneladas”.
Já em 2023, conforme dados do IBGE, em termos financeiros Seara movimentou mais de R$ 300 mil com a laranja. Em Santa Catarina, a quantidade produzida foi de 28.501 toneladas. A área colhida foi de 1.686 hectares, com rendimento médio de 16.905 quilos por hectare. O valor de produção ficou em R$ 34,563 milhões. O maior produtor de laranja de Santa Catarina, segundo o IBGE, é Concórdia.
Os pomares searaenses são basicamente de laranjas comercializadas diretamente com estabelecimentos hoteleiros e venda direta ao consumidor em feiras e mercados. “Temos também produção de plantas isoladas para produção de sucos, principalmente para as indústrias do Rio Grande do Sul. Havia antigamente uma expectativa de rendimentos pelo incentivo que o sistema cooperativo implantou com uma indústria instalada em Pinhalzinho. Houve crescimento no plantio, produção e comercialização da laranja. Com o crescimento da bacia leiteira, o sistema cooperativo transformou essa indústria em laticínio, desestimulando os preços e principalmente a mão de obra demandada para a colheita. Isso culminou com baixos preços recebidos e houve a transformação de áreas de fruticultura para a pecuária e lavouras”.
Ele também cita que no hortifruti em geral há uma certa baixa adesão a estes sistemas de produção em razão da necessidade da intensa mão de obra. “Com a diminuição da população, as famílias ficaram pequenas e tratam de outras atividades. Também o fato de nos encontrarmos numa região de clima temperado e sazonalidade de produção, pois não é uma colheita constante. Nos últimos anos a produção foi afetada por conta do clima, com florações desuniformes. Ainda é cedo para uma projeção da próxima colheita, mas com a floração e a manutenção das condições climáticas a expectativa da citricultura é de ter normalidade nas atividades”.

Produtor

O produtor Valdir Michaelsen, de linha Ipiranga, que tem em torno de 500 pés de frutas, onde boa parte é de laranja, colhe cerca de 40 toneladas ao ano. “Tenho 90% da espécie Valência e o restante das espécies folha murcha, laranja de umbigo e a rubi. Eu comercializo na feira e parei de vender para a indústria, pois se em cada mês eu tiver que fazer licitação e perder por causa de um ou outro centavo não compensa o esforço. Nos últimos anos, a flor está caindo como nunca. Não sei o que causa isso, mas hoje não temos como reclamar do preço recebido. Está muito bom. Até poderíamos investir mais, mas ficamos sempre na dúvida por causa do clima”.

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