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Seara solidária! Ajuda para o Rio Grande não cessa

  • - Equipe do GORSC de Concórdia

Psicólogas de Seara e Concórdia atuam no auxílio às vítimas no estado gaúcho.

As ações pelo Rio Grande do Sul não cessam. De diferentes formas e por muitas mãos, o povo gaúcho tem recebido o apoio fundamental no enfrentamento às cheias que arrasaram cidades inteiras, destruíram residências e comércio, e, principalmente, levaram vidas, devastaram histórias e memórias.

Mas a flâmula da esperança se ergue imponente e resiliente com a solidariedade que chega de todos os cantos levando mais que donativos. Há acolhimento, força e a certeza de que as vítimas não estão sós.

E quem estende a mão também tem recebido benefícios. Essa “troca solidária” tem rendido abraços quentes aos corações de quem ajuda, pois a verdadeira caridade transforma, ilumina e energiza.

Integrando a equipe do GORSC de Concórdia, grupo voluntário de busca por pessoas desaparecidas com cães, a psicóloga searaense Amanda Paludo prestou atendimento nas cidades de Roca Sales, Muçum e Arroio do Meio entre os dias 17 e 23 de maio. No total, segundo ela, 15 pessoas trabalharam nestas localidades duramente castigadas pelas enchentes. Amanda e mais duas colegas da psicologia - Letícia Kades e Paula Prates - juntamente com uma equipe de saúde, incluindo médicos e enfermeiras, prestaram acolhimento às famílias nas áreas rurais. “Auxiliamos as pessoas que precisaram deixar seus lares, fizemos escuta psicológica e também ajudamos na identificação de pessoas em maior vulnerabilidade”.

Não é um trabalho fácil. O cenário, segundo Amanda Paludo, é desolador. “Ter que deixar sua história, sua vida, o lugar onde você nasceu, cresceu, criou seus filhos e construiu sua vida, é muito triste”. Em contrapartida, ficam muitas lições desta tragédia. “Foram dias e dias sem água e luz e mesmo assim eles mantinham um fio de esperança, nos acolhiam com amor, confiaram em nós. Isso nos faz pensar e refletir sobre nossas vidas”. E complementa: “quero expressar minha gratidão em poder desenvolver esse trabalho com a equipe do GORSC e às famílias que auxiliamos. Acredito que dentro de uma catástrofe como esta, quem não foi atingido diretamente tem muito mais a aprender do que os que passaram pelo problema. Todos foram receptivos, abriram suas vidas e, principalmente, seus corações. Fizemos pouco perto do que recebemos em aprendizado. Tudo nos chamou atenção. Ver tanta dificuldade, toda aquela destruição nos toca profundamente. Agora estamos de volta às nossas casas, nossas vidas, mas nossa mente permanece lá”. O contato com o Rio Grande passou a ser permanente. “Estamos com sede de voltar para acolher as pessoas, sendo apoio e alento. Tudo isso foi muito significativo para nós. Cada um fez sua parte e, com certeza, aprendemos muito. A nossa família GORSC em suas buscas foi incansável para devolver uma joia preciosa às famílias, e isso não tem preço. Me sinto extremamente grata em fazer parte dessa equipe. Muita admiração por cada um!”.


Dados atualizados

Até o momento foram computadas 169 mortes pelas cheias no Rio Grande do sul. Ainda estão desparecidas 44 pessoas. As enchentes atingiram 471 cidades e mais de 581 mil pessoas estão desalojadas.

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