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A vida salva pelo amor

  • - Juliana, Róger e a pequena Eliz celebram uma nova fase da vida

Róger Valmorbida recebeu um rim da esposa Juliana.

No dia 9 de abril de 2022 o Folhasete contou a história de força e fé de Róger Valmorbida para superar uma doença renal. Hoje escrevemos um novo capítulo dessa trajetória, caracterizado por um gesto de amor e altruísmo.

Róger e Juliana Valmorbida celebram a vida e a família. O policial militar, agora aposentado, conviveu por nove anos com uma doença policística renal que afetou o funcionamento dos rins. Iniciou o tratamento clínico em 2014 e a hemodiálise em 2020. No ano seguinte retirou um dos órgãos e, desde 2022, estava na fila do SUS para o transplante.
Róger sempre conviveu bem com as adversidades e enfrentou a doença com otimismo. “A ideia principal era aguardar na lista de transplante, porque meus exames sempre foram bons e tinha uma saúde clinicamente estável, dentro dos parâmetros da doença. Todos me falavam que em seis meses poderia aparecer um órgão, mas como passou um ano, optamos por outra alternativa”, conta.

Quis o destino que a esposa Juliana fosse totalmente compatível e apta a ser doadora de um rim. “Em março deste ano optamos por iniciar os exames, consultas, avaliações com vários especialistas, enfim, um check-up geral, para ver se a minha condição de saúde seria boa para doar e se eu teria condições de permanecer só com um rim. Por último foi o exame de compatibilidade”, lembra Juliana. “Alguns médicos diziam que era dificílimo dar certo”, acrescenta o marido. E o resultado foi positivo. Com descontração, Ele brinca que “tem mulher que conquista o marido pelo estômago. A Juliana me conquistou pelo rim”.

O casal está junto há cerca de 11 anos e tem uma filha, a pequena Eliz, de apenas dois aninhos. Conforme Juliana, a decisão de doar o órgão para o companheiro de vida foi simples e acertada. “Vendo toda a situação e acompanhando-o desde sempre, não tinha como ser diferente”. O procedimento foi realizado no dia 8 de agosto, em Chapecó, e transcorreu dentro da normalidade. Róger e Juliana já estão em casa e recebem o carinho da filha e o apoio de toda a família, que foi fundamental no processo pré e pós operatório.

A partir de agora, Róger e Juliana seguem as recomendações médicas para que os dois organismos aprendam a funcionar de maneiras diferentes. “Estamos evoluindo bem e, assim que o médico liberar, será vida normal, sempre com os cuidados necessários, é claro”, comemora o policial. Aproveita para dar um conselho a todos. “Quando fizerem um check-up, peçam para o médico solicitar os exames de creatinina, que é o primeiro indicativo de que alguma coisa pode estar errada com o rim. É simples e pode ser feito pelo SUS. A doença renal é silenciosa, não se manifesta. Quando perceber, pode ser tarde demais”.


Esporte

Nos últimos anos, as sessões semanais de hemodiálise alteraram a rotina do policial militar, que precisou se afastar das funções para o tratamento. Nesse período um novo esporte serviu de estímulo para manter corpo e mente ativos, o Pickleball, uma atividade leve e sem impacto, ideal para a condição de Róger. O envolvimento com a modalidade foi tão grande que ele se tornou presidente da Associação Catarinense de Pickleball e hoje está engajado na divulgação da modalidade em todo o Sul do país.

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