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Município comemora

A jovem e próspera Xavantina celebrará em 2 de fevereiro 52 anos de fundação.

Com cerca de quatro mil habitantes, o município tem 15 comunidades e um distrito. Forte, sustenta o imponente status de capital percapita de suínos.
São apenas 52 anos, com muita estrada pela frente, porém há muitas conquistas e realizações para se comemorar ao longo desta história. Para o presidente da Associação Empresarial de Xavantina (Acix), Givanildo Rizzi, o município está se desenvolvendo. No entanto, segundo ele, é preciso um olhar mais atento para encontrar formas de fazer com que os jovens xavantinenses permaneçam na cidade. "A gente percebe que eles saem para estudar, buscar uma formação, mas nem sempre retornam, porque há poucas opções de emprego, o que acontece na maioria das cidades pequenas. Então, teríamos que pensar algo para mudar isso". 
Destacou ainda que a qualidade de vida no município "é muito boa. E os principais setores, como saúde, educação, infraestrutura, agricultura e os demais estão bem. Xavantina está crescendo e se desenvolvendo".
O presidente da Cresol, Nilclesio Gabiatti, afirma que "Xavantina é um município muito bom para se viver, onde há preocupação com as pessoas e há o desenvolvimento especialmente da agricultura, pois assumiu sua vocação de ser agrícola, e todos têm se preocupado e trabalhado para dar condições para o setor se desenvolver. Xavantina também é um bom lugar para trabalhar. Eu só tenho coisas boas a falar, pois aqui nasci, cresci e estou vivendo. Já colhemos muitos bons resultados e esperamos colher ainda mais". 
O presidente sugere que, pela potencialidade observada na produção leiteira e com a área disponível, "há condições de se investir numa cooperativa de produção e consumo voltada a esse ramo".
Destaque para o setor agropecuário
Na terça-feira, 2 de fevereiro, Xavantina comemora 52 de emancipação.  
O município, que tem como sua principal base econômica a agropecuária, planeja continuar investindo para manter o homem no campo. De acordo com o secretário municipal da Agricultura, Laércio Gasparin, 87% da movimentação econômica do município são oriundos do setor agropecuário. "Nossa principal atividade hoje é a produção de leite e ainda somos o maior produtor de suínos", lembra. 
Laércio reconhece que a vida do homem do campo não é fácil e cita os suinocultores, que novamente estão passando por dificuldades diante do aumento dos grãos e da redução do preço pago pelo quilo do animal vivo. "É um setor que está sendo bastante afetado pelo preço da matéria-prima. E hoje percebemos que Xavantina aderiu bastante à produção de leite devido à crise da suinocultura. Ainda somos o maior produtor percapita de suínos no Brasil e com certeza um dos maiores produtores de leite também. E nós, enquanto prefeitura, estamos dando incentivo para que isso aconteça. Através de programas que a gente desenvolve, reduzimos o custo de produção do leite, fazendo com que o produtor tenha mais renda".
O secretário destaca que um dos desafios encontrados é manter o homem no campo. "A gente percebe que o êxodo rural é um problema regional. A nossa preocupação é para que o jovem permaneça na agricultura. Sabemos que há dificuldade no interior, mas na cidade também há problemas". Aponta como principal empecilho aos produtores as condições climáticas. "Mas acredito que o agronegócio é o passado, o presente e, principalmente, o futuro da nossa região".
Neste ano, o secretário diz que a prioridade é dar continuidade aos trabalhos. "E continuar apostando no agricultor. Entendemos que o que investimos na agricultura não é um gasto". Enfatiza que, além da suinocultura e bovinocultura de leite, o município também tem incentivado os agricultores a buscarem novas alternativas de renda. "Temos 10 agroindústrias familiares, praticamente todas legalizadas, que agregam valor aos produtos e são uma nova fonte de renda. Temos um convênio com o Sindicato e a Copafas e pretendemos ampliar este ano".
O presidente do Núcleo Municipal de Criadores de Suínos, Eliseo Pinzetta, afirma que Xavantina teve um bom desenvolvimento nos últimos anos. "Evoluiu em várias áreas, especialmente em saúde e educação, e se tornou um lugar ainda melhor para se viver. Na questão da suinocultura estamos passando um momento difícil, nem tanto pelo preço do suíno, mas pelo aumento dos insumos". Lembra que nesta época do ano é normal o preço recuar um pouco. "É sempre um período difícil".
Conforme o presidente, o momento positivo do ano passado para a suinocultura fez com que os produtores conseguissem pagar as contas. "No município houve pouco investimento de ampliação nas propriedades e já sobrou pouca gente produzindo suíno. Claro, se continuar este quadro por mais alguns dias, vai ficar complicado". Define o momento de cautela e de aguardo da posição federal. "Há promessa de leilão de grãos e daí vamos ver como o mercado reage".
 

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