Maior cidade da Amauc deve apresentar três candidaturas.

Os quase 60 mil eleitores concordienses que irão às urnas no dia 6 de outubro precisam ter paciência para aguardar as definições de quem estará na disputa do pleito eleitoral para ser o próximo prefeito do segundo maior município do Oeste Catarinense. A única certeza do eleitor é que em disputa pelo voto estarão três chapas e, nelas, siglas partidárias que recém foram registradas no município para “encorpar” as federações.

Chegando ao fim do segundo mandato, o prefeito de Concórdia, Rogério Luciano Pacheco, eleito pelo PSDB, mas que migrou para o PSD na janela partidária deste ano, não pode disputar a eleição. Desta forma, aconteceu uma migração de lideranças do PSDB para o PSD. Entre elas está o nome do vereador Fabiano Caitano, que já foi confirmado como pré-candidato a prefeito. Ele aguarda a definição do PSDB, que irá indicar o vice. Na lista estão os nomes dos vereadores Wagner Simioni e Fernando Busetto. Os partidos ainda não confirmaram as datas das convenções partidárias que homologam os nomes que irão disputar o pleito eleitoral para o Executivo e o Legislativo. As duas siglas também já divulgaram listas com nomes de pré-candidatos à Câmara de Vereadores. Ao final, 14 nomes devem ser homologados em cada sigla.

O PT também já confirmou que o pré-candidato do partido. Será o empresário e servidor público aposentado da Celesc, Mauri Maran. Ele foi secretário por 16 anos nas gestões em que a sigla esteve à frente de Concórdia. Maran também não tem um nome definido para a composição. A expectativa é para a definição se a legenda terá chapa pura ou se poderá compor com outro partido. Entre os nomes cotados para serem vice estão os do ex-vereador Arlan Guliani e de Ivanda Santhier. Uma lista com os nomes dos pré- candidatos a vereador também já foi divulgada pelo partido.

Já o PL, partido do governador Jorginho Mello, se manifestou nesta semana sobre a definição de quem será o candidato à disputa pelo cargo de prefeito de Concórdia. Entre os nomes cotados estão o do vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Fábio Ferri, do contador e ex-presidente da Câmara, Artêmio Ortigara, e do deputado estadual Edilson Massocco, que é o preferido do governador Jorginho Mello. Esta, aliás, é a pergunta recorrente em Concórdia, se Massocco será ou não candidato. Embora o PL não confirme o nome do pré-candidato, a Federação de partidos coligados é dada como certa com o apoio do PP, MDB e o PRD. Neste caso, o PP tem como sugestão para compor a chapa o nome do empresário Edson Argenton para ser o vice. Já o MDB tem na lista o presidente da sigla e empresário Adair Lindner e o vereador Closmar Zagonel. Todos estes partidos já divulgaram a pré- lista com os nomes que podem disputar uma das 13 cadeiras no Legislativo. Ao todo, cada um dos partidos terá 14 nomes concorrendo. A eleição de um prefeito do PL em Concórdia é considerada estratégica pelo partido do governador Jorginho Mello, que trabalha nas articulações projetando, inclusive, o pleito eleitoral de 2026.

Embora exista a expectativa que as convenções sejam realizadas no início do período pela Legislação Eleitoral - elas devem ser realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto - a tendência é que os partidos tomem a decisão de deixar essa oficialização para os últimos dias. Escolhidos os candidatos e as candidatas que disputarão o pleito, o prazo para registrá-los na Justiça Eleitoral vai até as 19h do dia 15 de agosto. A partir de 16 de agosto a campanha eleitoral está liberada.

Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Concórdia, estão aptos para votar 60.225 eleitores. Em 2022 eram 59.654 votantes.

Perfil

Outro dado que não muda no perfil do eleitorado concordiense é que a maior parte dos votos é feminino: 52% ante 48% masculino. A maior parte está concentrada entre 21 e 54 anos. Os eleitores com ensino fundamental incompleto, ensino médio completo e ensino médio incompleto representam a maior parte do eleitorado (63%).