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Dia mundial de combate ao vírus é lembrado

  • - Coquetel de remédios é gratuito para os soropositivados

Seara tem 46 casos confirmados da doença. Maioria dos pacientes são homens.

Neste domingo, 1º de dezembro, celebramos mais um Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A campanha busca sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e apoio às pessoas que vivem com HIV/Aids.
Em Santa Catarina os casos mantêm uma estabilidade. No ano de 2021 foram notificados 3.562 novos casos, em 2022 foram 3.468 e em 2023, até o mês de novembro, foram 2.746 notificações. Os adultos jovens com idade entre 20 e 29 anos são os mais infectados, seguidos da faixa etária de 30 a 39 anos.
Os números atualizados de Seara, conforme informações repassadas pela Vigilância Epidemiológica, dão conta de que o município tem 46 pacientes com HIV/Aids. Não houve alteração nos índices em relação ao ano passado. São 27 homens e 19 mulheres em tratamento. Em 2024 também não há registro de óbito em decorrência da doença até o momento.
Nos últimos anos o assunto Aids perdeu um pouco do espaço de divulgação e discussão em função do agravamento do cenário de outras doenças. No entanto, as autoridades de saúde alertam que a questão não deve cair no esquecimento, pois dezenas de pessoas no país ainda morrem diariamente de Aids. A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Seara, Juliana Foralosso, lembra que os exames para diagnóstico são realizados nos postos de saúde com as equipes e não há necessidade de requisição médica. Reforça que o diagnóstico precoce e o tratamento devido são fundamentais para a qualidade de vida dos pacientes.
O teste rápido é feito sob sigilo e o resultado sai em 15 minutos. “A procura por exames ainda é considerada baixa”, comenta Juliana. E quando o paciente é positivado, sempre é feita a confirmação com um novo exame em um laboratório de referência. “Depois, a pessoa é encaminhada à Vigilância Epidemiológica para tratamento e acompanhamento. A medicação é retirada aqui. Os pacientes recebem todo acompanhamento. Eles têm direito a vacinas especiais, consulta no infectologista e, se necessário, a exames de rotina”.
A enfermeira reforça que “cuidar da saúde e do bem-estar é essencial para pessoas com HIV”. Orienta que o paciente deve consultar seu médico regularmente para monitorar a carga viral e a contagem de CD4. Além disso, salienta que é imprescindível seguir rigorosamente o tratamento antirretroviral (TAR). “A adesão correta ao tratamento ajuda a manter a carga viral indetectável, reduzindo o risco de transmissão do vírus a outras pessoas”. Ela recomenda uma dieta equilibrada rica em frutas, verduras, grãos integrais, proteínas magras e muita água. “Uma boa nutrição ajuda a fortalecer o sistema imunológico, bem como a prática de exercícios físicos é essencial para manter a saúde física e mental”.

Infecções

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Juliana Foralosso, chama a atenção dos soropositivos para a prevenção de infecções. “Fique atento às infecções oportunistas e siga as orientações médicas sobre como preveni-las. Isso pode incluir vacinas e cuidados com a higiene. É importante ainda evitar o consumo de substâncias prejudiciais, como álcool, tabaco e drogas, pois elas podem interferir no tratamento e na saúde geral”. Outra dica é a prática segura nas relações sexuais. “Use preservativos e converse abertamente com seus parceiros sobre o HIV para reduzir o risco de transmissão”.

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