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Saúde conclui levantamentos de infestação

  • - Agentes de endemia estão reativando as armadilhas do mosquito

Vigilância Epidemiológica aguarda os resultados das coletas realizadas nas últimas semanas em Seara.

Entre os dias 16 e 20 de setembro as agentes do Programa de Combate às Arboviroses realizaram o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) em Seara. Trata-se de uma atividade que visa a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, chikungunya e Zika.
A ação é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP). Conforme informações da coordenadora do Programa de Combate às Arboviroses, Cintia Mara Schwartz, a definição dos locais a serem visitados se dá através de sorteio das quadras de cada bairro, feito pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC). “Foram visitados 87 terrenos baldios e 150 residências/estabelecimentos comerciais. Foram avaliadas 61 caixas d’água ao nível do chão, 319 pequenos depósitos móveis (balde, bacia, lona, tampinhas, potes), nove piscinas, quatro pneus e 24 depósitos de lixo e sucata, totalizando 477 inspeções e duas coletas”.
Todas as informações foram repassadas para a DIVE, que compilará os dados de todas as cidades catarinenses. A previsão é de que até o fim de outubro o órgão divulgue a situação de cada município. Segundo Cintia, o último LIRAa, realizado em janeiro, teve apenas uma coleta e Seara foi classificada como baixo risco para infestação do mosquito. A expectativa é que isso se repita. Até agora, em 2024 foram confirmados 61 casos de dengue. Em 2023 foram 19 e em 2022 houve 1.761 casos positivos. “A gente está estável, porque adotamos várias medidas e o fato de ter tido uma epidemia de dengue, fez com que as pessoas de conscientizassem mais”. Acrescenta que o combate à dengue depende principalmente das medidas externas. “Limpar o quintal, cuidar para não acumular água, porque é ali que o mosquito vai se criar. Então a gente tem que ter essa consciência de realizar as medidas de prevenção. Percebemos que houve uma boa diferença de 2022 para cá e isso é bem notório e palpável”.
Cintia Schwartz também comenta que o município está bem preparado caso haja aumento de casos em grande escala. Nos últimos anos foi elaborado o plano de contingência, com todas as medidas e ações que devem ser tomadas pelo poder público. “O nosso plano é diferente dos demais, porque temos um plano de manejo clínico dos pacientes, a gente treina as equipes para que consigam atender da melhor forma possível”.

Agentes

Nesta semana, as agentes do Programa de Combate às Arboviroses estão reativando as armadilhas do mosquito Aedes aegypti. “As armadilhas são pontos pra gente identificar se tem criação do mosquito ou não”. Em Seara são 25, sendo uma em cada distrito e as outras na cidade, e oito pontos estratégicos, que são locais de possível criação. “Faz quatro meses que não temos nenhuma positivação de larvas ou coletas. “Podemos dizer que está bom”, afirma Cintia Schwartz.

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