Réu condenado à pena mínima
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- Aramis Zandonay foi condenado a um ano e cinco meses de reclusão em regime aberto
TENTATIVA DE HOMICÍDIO Crime foi registrado em 2023, no distrito de Caraíba.
O réu Aramis Henrique Zandonay foi condenado a um ano, cinco meses e 23 dias de reclusão em regime aberto por tentativa de homicídio simples ocorrido em julho de 2023, em Caraíba, interior de Seara. Conforme a sentença, ele poderá recorrer em liberdade.
O julgamento foi realizado na sexta-feira, dia 11, no Fórum da Comarca de Seara. O acusado teve como advogados de defesa Gabriel da Silva Grebin e Eduarda Dedonatti Garghetti. Na acusação atuou o promotor Rafael Baltazar Gomes dos Santos. A sessão foi presidida pelo juiz Pedro Antonio Panerai, que leu a sentença por volta das 16h.
Na noite de uma quinta-feira, 20 de julho de 2023, Aramis se entregou à Polícia Militar após efetuar disparo de arma de fogo e atingir Taimara Ribeiro. O autor teria errado o disparo, pois a vítima pretendida era Evando Nunes do Nascimento, conhecido como Baiano. O homem teria ameaçado Aramis por várias vezes e no dia do crime, segundo aa defesa, foi até a casa da família do réu dizendo que iria matá-lo.
Além do autor e da vítima, outras três testemunhas prestaram depoimento durante o júri. Taimara relatou que foi atingida por engano e recebeu ajuda do autor do tiro, mas que ficou com sequelas. Já o réu destacou que em outras ocasiões Evandro Nunes do Nascimento o ameaçou com um canivete e foi à sua casa fazendo ameaças de morte. Ele reconheceu que perdeu a cabeça e justificou que chamou a polícia para se entregar.
O promotor Rafael Baltazar pediu a condenação do réu. “Estamos diante de um caso em que o réu que confessou. Não há nenhuma dúvida da materialidade dos fatos”. Por parte da defesa, o advogado Gabriel Grebin destacou que o réu é confesso e que havia a materialidade, mas alegou que ele parou de atirar assim que percebeu que havia atingido a pessoal errada”. Também lembrou que a revogação da prisão do autor na época, 12 dias após o fato, foi solicitada pelo próprio Ministério Público.
Análises
Na avaliação dos advogados de defesa, a sentença ficou dentro da expectativa. Eles não vão recorrer. Já o promotor Rafael Baltazar Gomes não concordou com a sentença, mas decidiu não recorrer. “A soberania dos vereditos limita bastante a nossa atuação. Fiquei bastante insatisfeito com a diminuição da pena concedida”, enfatizou.
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