BELEZA Objetivo é que visitantes possam apreciar a floração das cerejeiras japonesas.

Ano após ano, o espetáculo da floração das cerejeiras japonesas se renova no interior de Seara e em um local especial, o jardim do Museu Entomológico Fritz Plaumann, no Distrito de Nova Teutônia-Seara. Nos últimos dias, entre o fim de julho e início de agosto, com temperaturas mais elevadas e alguns dias com predomínio do sol, foram condições perfeitas para o desabrochar das flores das cerejeiras cultivadas no local e que atraem muitos visitantes, especialmente nos fins de semana.

Mesmo durante a semana, a população tira um tempinho para conferir a beleza do local, tirar fotos e estar mais junto à natureza. Conforme a bióloga do Museu, Angela Cenzi, “na época da floração das cerejeiras o movimento do Museu aumenta consideravelmente, pois as pessoas vêm para passar um período nos jardins, fazer um piquenique e assim já aproveitam para visitar, conhecer ou relembrar a coleção entomológica”.

O Museu está aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Aos sábados o atendimento é das 9h às 16h. Nos domingos e feriados está fechado. “Porém devido ao grande movimento da época da floração das cerejeiras, abrimos no último domingo e vamos abrir novamente neste dia 11 de agosto, no horário das 9h às 16h”, explica Angela. “Pedimos para as pessoas se programarem e que cheguem com antecedência, pois a visitação ao Museu leva em média uma hora”.

Além de apreciar a beleza do jardim, o Museu Fritz Plaumann conta com grande acervo entomológico. “Aqui está exposta toda a obra e a vida de Fritz Plaumann, como os materiais e equipamentos utilizados pelo entomólogo e todos os exemplares dos insetos, que são 80 mil exemplares de 17 mil espécies diferentes”, ressalta Angela. Ela reforça o convite a todos para conhecerem o Museu e contemplarem o grande trabalho de Plaumann, além da beleza da floração das cerejeiras”.

Atrativo

A ideia de deixar o Museu Entomológico Fritz Plaumann mais atrativo aos visitantes com o plantio das cerejeiras partiu do searaense Gedi Piorozan, que contou à reportagem do Folhasete que tudo começou em 2012 quando percebeu que o entorno do local tinha pouca floração e atrativos no período de Inverno. Gedi explica que buscou as mudas em uma colônia japonesa no município de Frey Rogério. “Foram trazidas mais de 30 mudas de cerejeiras e atualmente temos cerca de 20 plantas que estão florescendo para a população admirar. Graças a Deus foi um trabalho que deu certo”. As cerejeiras cultivadas no entorno do Museu não produzem fruto, apenas flores que atraem muitos insetos, incluindo diversas espécies de borboletas e abelhas.