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Investimentos e gargalos

A JBS está investindo cerca de R$ 100 milhões na unidade local. Isso mesmo com os gargalos que exigem uma reengenharia permanente para que a empresa siga ampliando a produção. Há escassez de água, pouca capacidade de ampliação no fornecimento de energia elétrica, falta de habitação popular e lentidão na liberação das licenças ambientais. Destes entraves, o mais próximo de uma solução é na energia elétrica, com a construção de uma subestação.

Com o objetivo de se mostrar próxima da comunidade, a diretoria da JBS Foods, através do CEO (Chief Executive Officer) Gilberto Tomazoni, reuniu na segunda-feira, 21, autoridades e representantes da sociedade com ligação direta com o negócio para um encontro. A reportagem do FolhaSete acompanhou o encontro, que reuniurepresentantes dos poderes Legislativo, Executivo e SDR de Seara, presidentes da Associação Empresarial de Seara (ACIS), do Núcleo Municipal dos Criadores de Suínos, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Seara (Sintracarne), além de convidados para um café da manhã realizado na unidade local. Em pauta, o momento da empresa, a expansão das atividades e a busca por parcerias para aperfeiçoamento do processo. Tomazoni avaliou o encontro como positivo. "Fiquei muito contente. Toda vez que venho para cá, tenho oportunidade de me reunir com as lideranças e eu saio sempre animado, porque as pessoas querem fazer acontecer, são orgulhosas da cidade e da empresa e a gente tem evoluído nessa parceria. Isso é positivo e anima e nos faz investir mais aqui".

Ao falar sobre o fortalecimento da marca Seara, disse que o lucro do último trimestre da unidade foi de R$ 20 milhões e isso se deu pelo aumento do consumo e pelo fato do produto ser de qualidade. Destacou que o volume investido de recursos na unidade local chega a R$ 100 milhões nos últimos dois anos, mas que há gargalos, como falta de mão de obra e carência no setor de habitação, que dificultam o processo. A problemática da falta de água passa a ser a prioridade, uma vez que estão concluídos os investimentos para que a empresa tenha o aumento de potência de energia elétrica.
Em Santa Catarina, os investimentos nas 12 unidades totalizam R$ 350 milhões em 2015. No Mato Grosso do Sul o volume é de R$ 500 milhões. Tomazoni entende que a automação das plantas produtoras é necessária, especialmente pelas grandes dificuldades com o transporte diário de trabalhadores em Seara. "Temos aqui capital e gente para tocar o negócio, um time formado o que justifica os investimentos, mas precisamos nos ajudar, mesmo sabendo que não será possível fazer tudo". 

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