Searaense Valdir Magri reconta a história da comunidade.

O tempo passa depressa. As coisas naturalmente mudam. A realidade de ontem já é muito diferente do hoje. Gerações vêm e vão.

E se a memória não for preservada e compartilhada, ela fatalmente se perderá. As experiências, os feitos, quem nos trouxe até aqui, quem escreveu, construiu boa parte do caminho se vai, por isso é tão importante registrar e resguardar. Com esse propósito, há quase duas décadas o searaense Valdir Magri começou a reunir informações, pesquisando, ouvindo pessoas e se aprofundando sobre a formação da comunidade de linha Forquilha-Seara, onde nasceu e vive até os dias atuais. Assim nasceu o livro “Linha Forquilha 90 Anos de História e Memória”, lançado pela Editora Secco no sábado, 25 de novembro, na própria localidade.

De acordo com o autor, são 205 páginas que falam sobre quem foram os pioneiros, como viviam, o que faziam, quais as etnias e os eventos que promoviam, entre outras tantas curiosidades. Ali está contida a memória de quase um século de existência. Uma experiência, segundo Valdir, “muito gratificante”, com o propósito de manter viva a construção e desenvolvimento da comunidade e inspirar as demais a contar a trajetória das suas localidades.

O lançamento da obra, conforme Valdir Magri, “foi um momento celebrativo e muito rico”. A comercialização está sendo feita pelo próprio autor, basta contatá-lo. Ele assegura que os leitores podem esperar do resultado uma bela e surpreendente viagem, que também fala sobre Seara e comunidades próximas. Valdir Magri agradece os moradores pela colaboração com as informações, os registros fotográficos cedidos, por todo aprendizado com a experiência e especialmente àqueles que contribuíram e hoje já não estão mais aqui, mas fazem parte desse documento especial que deverá ter continuidade futuramente, já que a jornada não cessa, continua sendo escrita. Agradece ainda ao amigo Irineu Giombelli “pela colaboração na diagramação, revisão e complementação importante no produto final”.