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Posição de contrariedade

Cartazes e falas acaloradas conduziram as pessoas que participaram do ato em defesa aos direitos adquiridos realizado ontem à tarde em Seara.

A programação iniciou com os discursos na praça central da cidade e uma caminhada pelas ruas centrais até a Agência de Desenvolvimento Regional, onde foi entregue documento para a secretária-executiva Gládis dos Santos, pedindo o posicionamento do governador Raimundo Colombo, a favor do povo catarinense e searaense contrários as mudanças pretendidas pelo governo federal.
O movimento que se concentrou em frente à prefeitura municipal contou com boa participação de estudantes e agricultores. Aposentados e lideranças que apoiavam o manifesto também marcaram presença. A iniciativa vem ao encontro ao movimento de greve nacional contra à PEC 241, reforma no ensino médio, reforma na Previdência, terceirização e privatização dos bens brasileiros. Também foi um protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que na Câmara Federal tramitou como PEC 241, que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos. Os manifestantes chamaram a atenção para as possíveis consequências da proposta.
A mobilização enfatizou principalmente os possíveis prejuízos para a educação e outras medidas, como a reforma do ensino médio e o Projeto de Lei da Escola Sem Partido, que vem sendo chamado pelos docentes de Lei da Mordaça.
O movimento intitulado "Nenhum direito a menos" busca impedir a aprovação do projeto na esfera nacional que elimina algumas matérias do currículo educacional, tira direitos dos trabalhadores e determina a aposentadoria para homens e mulheres apenas com 65 anos.
Durante o manifesto foi lembrado o risco do retorno do período de ditadura e as grandes mobilizações para conquistar os direitos trabalhistas e que poderão ser flexibilizados caso o pacote de medidas proposto pelo presidente Michel Temer seja aprovado.
As medidas serão votadas no Senado no próximo dia 29. Os manifestantes prometeram voltar para as ruas caso elas forem aprovadas.
Envolvimento
O ato foi organizado e realizado pelo Sintraf, Sindicato dos Servidores Públicos, Fórum das Entidades da Agricultura Familiar, Pastoral da Juventude, Sintracarne e grêmios estudantis. Na região Oeste a previsão era que o ato fosse realizado em 11 cidades.
 

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