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Acima de tudo, uma missão pela saúde

  • - Ivan Carlos aceitou o desafio há 14 anos e se sente realizado

Ivan Dalle Laste é responsável por treinar os animais utilizados na equoterapia.

Seara realiza um belíssimo trabalho às pessoas com deficiência através da equoterapia. O projeto do município é referência e tem alcançado grandes resultados com os pacientes atendidos.
Uma equipe da saúde, especialista na área, é quem atua no programa. Porém, nesta edição o Folhasete fará um recorte singular para um ponto específico, o pilar central da terapia, e que sem ele não seria possível realizá-la. O equitador e os cavalos utilizados no processo.

O searaense Ivan Carlos Dalle Laste, 37 anos, é o profissional capacitado e habilitado não só para treinar e preparar os animais usados na equoterapia, mas na escolha dos animais que terão condição plena para a função. Podemos dizer que ele é o olho clínico e apaixonado que faz a diferença.

Desde pequeno Ivan Carlos lida com cavalos, um amor que passou de geração em geração na família Dalle Laste. Até pouco tempo esta paixão era exclusivamente nas relações com a cultura gauchesca e às competições de laço do universo tradicionalista. Mas, há 14 anos, esse fascínio pelos cavalos ganhou novo e importante sentido: integrar a equipe da equoterapia como equitador, um grande e delicado desafio que foi aceito de coração aberto, cheio de entusiasmo e disposição. Para ele, essa função não tem preço, cada vez mais tem valor.

A atuação do equitador e do animal utilizado precisa estar em perfeita sintonia. E com Ivan e seus escolhidos a sincronia começa já no primeiro olhar. É como se o equitador pudesse ler o pensamento e ouvir o coração do animal e, vice-versa. “Só olhando o cavalo sei dizer qual é o indicado para atuar. Não pode ser qualquer um. Tem que ser aquele que goste do que está fazendo”.

A partir daí é que a magia acontece. O preparo, o treino específico para o animal, que também tem suas particularidades. Claro que o escolhido é aquele que tem potencial para a aprendizagem necessária. Mas é muito mais que isso. O cavalo da equoterapia também precisa seguir uma série de padrões e comportamentos para lidar com diferentes situações e não comprometer o tratamento, e muito menos colocar em risco o paciente e a equipe que está atuando na terapia. É por isso que o profissional de equitação deve compreender o animal, as técnicas e as práticas equestres. Deve saber observar atentamente as nuances que possam interferir na boa condução da sessão e no bem-estar do cavalo. Além disso, proporcionar um treino adequado e dessensibilizá-lo, o que significa familiarizá-lo e acostumá-lo a estímulos que possam ser encontrados no ambiente em que serão expostos, como objetos, sons, movimentos e variadas situações, inibindo reações abruptas e bruscas.

O equitador acompanha o ato de montar, orienta o auxiliar guia quanto à condução, fazendo os manejos necessários. Junto à equipe interdisciplinar, estabelece seus objetivos visando concluir as etapas propostas em equipe afim de explorar o potencial da pessoa atendida. Hoje, e cada vez mais, para Ivan Carlos Dalle Laste isso deixou de ser trabalho, para se transformar na realização de um sonho. Missão que o faz acordar todo dia com a inspiração nas alturas pelo prazer da lida que adora e, acima de tudo, pelos benefícios que a terapia alcança com os pacientes e, por extensão, às famílias.


Funcionamento

O projeto de equoterapia é desenvolvido no CTG Seara e Pampa e beneficia cerca de 74 pacientes.

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