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Menos recursos para a Saúde

Um dos setores mais importantes para a população terá redução de orçamento a partir de 2016.

O secretário da Saúde de Arabutã, Lairton Bueno, explica que em congresso realizado na cidade de Gaspar para todos os secretários dos setor foram apresentadas as alterações nos repasses de recursos do governo federal. "Os cortes não são em função da crise, mas sim de questão legal. Até o ano passado se investia na Saúde o valor do ano anterior, mais a variação do PIB. No entanto, a partir do próximo ano começa a valer a Emenda Constitucional número 86, que tem como ideia central investir mais em saúde, mas começa com valor menor". A nova lei determina investimento inicial de 13,2% da receita corrente líquida no primeiro exercício financeiro subsequente ao da promulgação desta Emenda Constitucional, chegando a 15% cinco anos após a implantação. "Isso significa menos recurso em 2016 se comparado a 2015. Se a crise prejudicar, teremos mais cortes ainda".

Lairton Bueno destaca que a Secretaria da Saúde já planeja rever alguns trabalhos como forma de adequação ao novo orçamento. "Nossa prioridade é manter a equipe de trabalho. Não queremos diminuir a oferta de profissionais no município".
O secretário da Saúde de Seara, Odair José Felippe, informa que ainda não tem a certeza de que áreas serão afetadas com o corte do repasse federal. "Para nós é extremamente complicado, porque onera os cofres públicos municipais, fazendo com que o que seria investido em novos programas seja determinado para custear os existentes. Não vamos conseguir ampliar os serviços". Acrescenta que em várias áreas poderiam ser firmadas parcerias e investimentos. "Mas não consigo pactuar nada neste momento. A orientação do Estado é para não fazer nenhum investimento até que os governos se posicionam em relação com custeio". Odair enfatiza que o objetivo é manter o que está em funcionamento. 
Névio Mortari, secretário da Saúde de Itá, demonstra grande preocupação com o corte de recursos federais no setor. "Segundo as informações que recebemos, será um corte de 20%. Se neste ano foi difícil, o próximo será pior ainda. Neste ano já tivemos atrasos", lamenta.  

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