logo RCN

Seara reforça fiscalização de prevenção

  • - Eliminar objetos com água parada evita o nascimento do mosquito da dengue

No momento o município tem dois casos confirmados e mais dois suspeitos

Seara tem até o momento dois casos de dengue confirmados. Um deles é autóctone – contágio dentro do município - e o outro é importado. Além disso, há dois casos suspeitos.
O status de município infestado pelo Aedes aegypti continua e o cenário ficou ainda mais complexo, já que outros municípios da região do Alto Uruguai Catarinense agora também estão na mesma condição de infestação. As informações são da fiscal de Vigilância Sanitária do município, Cintia Mara Schwartz.

De acordo com Cintia, as fiscalizações de prevenção prosseguem mediante denúncias. Porém, reforça que o compromisso no combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças graves é de toda comunidade, mantendo as medidas básicas de higiene e evitando recipientes com água parada, os potenciais criadouros do vetor.
Em relação à previsão feita no ano passado de um elevado quantitativo de casos, considerando o quadro severo enfrentado por Seara em relação aos focos e registros da doença, que seria em torno de seis mil para este ano, felizmente não se confirmou. “E esperamos que não se confirme”, alerta a fiscal.

Segundo Cintia, o resultado positivo, essa baixa de quantitativo, tem a ver com o intenso trabalho e as mobilizações realizadas pela Vigilância em conjunto com a Secretaria da Saúde e as agentes comunitárias, além do engajamento maior da sociedade civil. “Há uma equipe de monitoramento fazendo trabalho de campo, além do auxílio importante das agentes de Saúde no trabalho de orientação e prevenção”.

Há também um trabalho de conscientização. Cintia Schwartz afirma que após o triste e preocupante quadro que a comunidade enfrentou no ano passado houve um pouco mais de empenho das pessoas, “porque elas sentiram na pele o problema. Muitas até diziam que preferiam passar Covid do que dengue, porque judia mais”.

Houve mudanças na configuração de armadilhas para detecção de focos. “Agora é uma armadilha a cada 500 metros. Está em fase de adequação este novo dimensionamento, bem como dos pontos estratégicos”. A recomendação não mudou. Ela alerta que não se pode baixar a guarda, pois um descuido pode gerar um descontrole e a consequência será o adoecimento da população novamente. “A dengue pode matar. Então tem que ser um trabalho conjunto. A responsabilidade não é somente dos órgãos públicos. Cada um deve olhar o seu quintal, seguir as recomendações, inclusive trabalhar entre vizinhos para que não se tenha uma situação crítica quanto a de 2022”.

A Fiscal de Vigilância Sanitária espera que as estimativas de triplicar o volume de casos não se confirmem. “Até agora são pouco mais de 1,7 mil pessoas que contraíram a doença. E que a gente pare por aí. Se cada morador fizer a sua parte, não teremos maiores problemas”.


Orientações

Dentre as orientações para combater o Aedes aegypti estão a vedação das caixas de água, limpeza dos quintais retirando objetos que possam acumular água e verificação das calhas. “O uso de repelente é fundamental e indispensável”, disse a fiscal de Vigilância Sanitária de Seara, Cintia Mara Schwartz. O segredo é evitar que o mosquito nasça. “A receita é simples, fácil, não custa nada e vale muito”.

Novas campanhas são definidas Anterior

Novas campanhas são definidas

Próximo

Aumentam casos de doenças por adenovírus

Deixe seu comentário

Geral