logo RCN

Apelo para reduzir preço dos insumos

Em audiência rea-lizada nesta semana em Brasília, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, garantiu ao governador Raimundo Colombo e ao secretário de Estado da Agricultura, Moacir Sopelsa, que disponibilizará aos criadores de suínos catarinenses imediatamente uma cota extra de 50 mil toneladas de milho da Conab.

Outra reivindicação da pauta da ACCS que será atendida pela ministra é a liberação de crédito para financiamento para a retenção de matrizes no valor de R$ 500 por animal. As informações são do presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi, que participou na segunda-feira de encontro na Assembleia Legislativa. "Foi um ato importante, pois mostrou a gravidade dos problemas enfrentados em nível estadual e também nacional, especialmente pela participação de parlamentares federais. A reunião motivou a audiência com a ministra da Agricultura, que nos trouxe resultados imediatos", analisou. 

O principal encaminhamento político do encontro foi o milho subsidiado. O governador Raimundo Colombo voltou a defender que Santa Catarina tem que transportar milho por ferrovias por meio de parceria com a iniciativa privada. A medida atenderia a demanda dos produtores de suínos, bovinos e aves, trazendo o produto de outros estados de forma mais econômica. As cargas sairiam de Goiás ou Mato Grosso e seria descarregada em Lages. "Seria uma vantagem muito grande. Há uma grande possibilidade de reduzir o custo do milho pelo valor do frete adotando o transporte ferroviário", afirmou Colombo.
A ministra Kátia Abreu garantiu que irá disponibilizar aos criadores de suínos imediatamente uma cota extra de 50 mil toneladas de milho através da Conab. Outras 110 mil toneladas extras serão encaminhadas aos produtores catarinenses nos próximos meses.
Em Brasília, a Associação Catarinense foi representada pelo vice-presidente Adir Engel, de Braço do Norte. "Mostramos que algo precisa ser feito de imediato, pois do contrário a suinocultura do nosso Estado não vai sobreviver e as agroindústrias começarão a realizar demissões em massa, pois não conseguem manter a produção devido ao alto custo. A alta do milho é um fator que tem encarecido muito o processo de produção de proteína animal".
Também será atendida pelo Mapa a liberação de financiamento para a retenção de matrizes, no valor de R$ 500 por animal. No documento entregue ao Ministério da Agricultura, a ACCS explica que se o produtor eliminar uma matriz, serão 200 quilos de carne a mais que entrarão no mercado, e com a possibilidade de retenção, a medida é a alternativa para salvar a atividade.

Anterior

Projeto para 350 moradias

Próximo

Produção acima da média

Deixe seu comentário

Geral