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Audiência reúne moradores e lideranças

  • - Audiência não teve caráter conclusivo

Problemas no Loteamento Cordazzo são discutidos na Câmara de Vereadores.

Uma Audiência Pública realizada na noite da quinta-feira, dia 20, no auditório da Câmara de Vereadores de Seara, debateu a situação da rua Zelindo Bisolo, no Loteamento Cordazzo. Em novembro do ano passado, um deslizamento no local destruiu duas casas e atingiu outros terrenos.

Passados mais de sete meses, os moradores cobram ajuda do poder público e Defesa Civil. Eles também querem uma definição sobre se podem ou não mexer nos terrenos e até reconstruir as casas no mesmo local. As duas questões não tiveram uma resposta clara e imediata.

A Audiência Pública foi proposta pelo vereador Írio Casarotto e contou com a presença do coordenador regional da Defesa Civil, Adilson de Oliveira, o coordenador municipal da Defesa Civil, Carlos Paludo, o prefeito Kiko Canale, vereadores, secretários, bombeiros e a comunidade em geral. Gerolamo Cordazzo, que comercializou os terrenos, não esteve presente na Audiência, mas encaminhou nota ressaltando que o loteamento foi construído e aprovado pelos órgãos competentes, assim como a comercialização dos lotes.

Írio Casarotto expôs o caso e os problemas registrados ainda em 2023. “O objetivo não é apontar culpados, mas buscar uma solução”. Já o prefeito Kiko Canale ressaltou que o município sempre vai estar à disposição da população. “Sabemos da tristeza de quem perde um bem. Felizmente, não tivemos nenhuma vida perdida”.

Representando os moradores, a professora searaense Eloneide Chiossi disse que acompanha a situação desde 2021. “Muita água vem da parte de cima de um outro loteamento”. Disse ainda que em 2022 procurou o prefeito para buscar uma solução, que seria a construção de uma vala para drenar a água, mas em dois anos não foram realizados os serviços. Os moradores temem por novos deslizamentos. “Sete meses já se passaram e não tivemos nenhuma ação. Tá na hora de começar a sentir a dor do outro”, reforçou Eloneide, que cobrou agilidade na solução do caso.

O prefeito destacou que “é uma situação delicada”. Explicou que “recebemos um laudo, mas ainda não é oficial, e estamos discutindo com a Promotoria as questões técnicas e jurídicas se pode ou não pode mexer no local, construir novamente ou fazer contenção”. A engenheira searanse Nilsa Tochetto Dal Piva afirmou que “não é um problema só do Loteamento Cordazzo, mas nesse local há muita água que vem de cima e é um problema que precisa ser solucionado. Ou o poder público dá o desvio devido às águas ou vamos ter problemas”. E enfatizou que “é preciso fazer uma drenagem urgente, mas para o rio e não para outros loteamentos ou bairros”.

Conforme o coordenador regional da Defesa Civil, Adilson de Oliveira, ainda não houve ação porque não se pode fazer investimentos públicos em área particular. A moradora Lori Ebertz questionou se a prefeitura pode retirar os entulhos e se os moradores podem construir novamente. O prefeito Kiko afirmou que “já levantamos os orçamentos para a retiradas das árvores, alguns entulhos também podem ser retirados, e alguma coisa do solo, mas jamais pode ser mexido com solo encharcado”.


Agilidade

Ao final da Audiência Pública foi buscado um encaminhamento para ações imediatas. Moradores também buscam uma indenização, mas respeitando os trâmites legais e com a edição de uma nova lei. A ação paliativa mais ágil debatida é a verificação do local para a construção de uma vala para drenar a água que desce de outras áreas e atinge os terrenos do Loteamento Cordazzo.

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