SC-155, em linha Bernardi, e a 283, em linha São Paulo, precisam de reparos.

A malha rodoviária da região foi duramente atingida pelas chuvas intensas entre o fim de 2023 e início de 2024, ainda reflexo do fenômeno climático El Niño. Quase um ano se passou e algumas obras de reparos ainda não foram concluídas. Em outros pontos, os trabalhos foram executados.

 
Nesta semana a reportagem do Folhasete fez um apanhado geral das principais rodovias da região, como a SC- 283 e a SC-155. Com relação à 155, há situações envolvendo o trecho de Seara a Itá e de Seara a Xavantina. De Seara a Itá boa parte da rodovia foi revitalizada em um serviço de fresagem descontinuada, concluído no início de 2024. Porém, um pequeno trecho, em linha Bernardi-Seara, ainda segue sem pavimentação. Em 16 de novembro de 2023 uma tubulação trancou devido à chuva intensa. A água invadiu a pista e o asfaltou chegou a ser arrancado. No local foi feito um serviço paliativo, com a retirada do material danificado e colocação de brita. Conforme o coordenador regional de Infraestrutura Oeste, Gilberto Tomasi, o trecho está liberado. “A correção foi feita (com brita) e quando a rodovia estiver no programa de revitalização, será efetuado o serviço completo”. Tomasi enfatizou que o local “tem acesso com segurança no momento”. Informou também que “quanto à troca da galeria, será analisado tecnicamente e provavelmente vai ser feito de concreto”.

 
O coordenador regional de Infraestrutura Oeste preferiu não estipular uma data para o início das obras. “Assim que estiver na programação do nosso contrato de fresagem descontinuada para fazer a revitalização do trecho do Contorno Viário, também vamos fazer esse ponto.”

 
Já no outro trecho da SC-155, de Seara a Xavantina, seguindo até Xanxerê, estão avançadas as obras de fresagem descontinuada e recuperação da pista. “Dos 42 quilômetros, ainda faltam 14 para serem concluídos até Xanxerê“, destacou Tomasi.

 
Na SC-283, entre Seara e Arvoredo, há dois pontos em que foram necessárias intervenções, pois a pista estava cedendo. O primeiro, em uma reta, um pouco antes da comunidade de linha São Paulo, onde em fevereiro deste ano foi construído um pequeno desvio. Já o segundo ponto, em que o barranco desmoronou e a pista também corria o risco de ceder, no KM 58, abaixo do Posto Mattiello, na semana passada os trabalhos de recuperação foram executados. “Foi feito um aterro com pedra para não dar problema na pista de rolamento. O serviço de contenção foi realizado na última quarta-feira”.

 
Não há prazo para realizar os trabalhos definitivos nos locais.

Seara a Arvoredo

No mês de agosto iniciou a revitalização do trecho entre Seara e Arvoredo. São 27 quilômetros de Seara até a ponte do Irani, em uma obra orçada em R$ 136 milhões. A conclusão está prevista para acontecer em até três anos. O Consórcio Compasa/Ellenco efetua os trabalhos. Segundo o coordenador regional de Infraestrutura Oeste, Gilberto Tomasi, “foi assinada nesta semana a licença para corte de árvores e, a partir de agora, as obras serão mais intensas”.