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Mais de 90 anos de vida e uma bela história de superação

  • - Dona Irma, 93 anos, com a filha Neusa

Este fim de semana é duplamente especial. Hoje, 11 de maio, o Folhasete comemora 24 anos de circulação. Já no domingo, 12, lembramos o Dia das Mães.

Para ilustrar estas duas datas apresentamos nesta edição a história da dona Maria Irma Bergamaschi, 93 anos, mãe de sete filhos. Filha de agricultores, a exemplo dos pais seguiu no campo por longos anos. Gaúcha da região de Encantado, chegou a Santa Catarina na adolescência com a família, segundo ela “para derrubar mato”. Hoje, residindo em Itá, conta que o pai na época comprou uma colônia de terra para morar e garantir o sustento da família. Eram nove filhos e mais o casal. “Fomos morar embaixo de um barraco. Ali, em um alqueire de terra, plantamos um pouco de tudo, mas um ataque de gafanhotos destruiu toda plantação. Passamos miséria naquele primeiro ano”.

Aos poucos a família foi se refazendo, mas as condições eram bastante precárias. Dona Maria se casou e teve os filhos. Sua vida sempre foi de trabalho árduo, com jornada dupla ou tripla, acumulando as funções de agricultora, esposa, dona de casa e mãe. Para se ter uma pequena ideia, o tanque para lavar roupas era uma pedra dentro de uma sanga. “Eu trabalhei muito nessa minha vida. Não foi fácil!”, comenta.

Das melhores coisas da vida, a idosa garante que ser mãe foi a parte mais especial. Já a situação mais dolorosa foi o adeus aos dois filhos que já partiram. Hoje, mesmo com a idade avançada e depois de tantas lutas enfrentadas, segue lúcida e disposta, ainda que tenha algumas limitações causadas pelo tempo. Mesmo assim, é muito bem humorada. E se a saúde lhe ajudasse mais, garante que pegaria no cabo da enxada sem exitar para capinar, plantar e colher. No entanto, com problema de coração e a pressão alta, precisa desacelerar e se cuidar.

O segredo para a longevidade, segundo dona Maria, são os cuidados com a alimentação e também se manter ativa. Ela faz consultas periódicas, toma a medicação bem direitinho e especialmente procura se movimentar fazendo serviços leves. Também não esquece principalmente de exercitar a mente. Entre seus gostos preferidos está o de ler o Folhasete todos os sábados. “Leio o jornal inteiro. Sempre gostei. Assino há pelo menos 20 anos. Gosto de saber das notícias. É um passatempo e me ajuda a manter memória”, salienta.

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