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Polêmica terá Audiência Pública

  • - Residência do casal Lauri e Lori Ebertz ficou destruída

Moradores do Loteamento Cordazzo reclamam da demora e a falta de auxílio das autoridades para resolver o problema.

Era por volta das 10h da manhã do dia 16 de novembro de 2023. A chuva intensa castigava Seara e toda a região causando muitos transtornos e estragos na cidade e no interior. Os moradores da rua Zelindo Bisollo, no Loteamento Cordazzo, foram surpreendidos com um grande deslizamento de terra que destruiu casas, invadiu pátios e terrenos e deixou famílias desalojadas.

Mais de seis meses se passaram e a situação pouco mudou. Os moradores atingidos ainda cobram uma solução para o caso por parte do poder público, Defesa Civil e responsáveis. Uma comissão de moradores foi criada e desde o ano passado discute a questão com o poder público. O principal objetivo é resolver o problema dos terrenos afetados.

Os moradores querem que seja feita a remoção da terra que deslizou, além da construção de um muro de contenção e a limpeza dos escombros das casas destruídas. Eles também pedem ajuda para reconstrução. “Até agora não tivemos nenhuma resposta e um joga para o outro”, destacou Adir Ebertz, filho do casal Lauri e Lori Ebertz, que teve a casa totalmente destruída. “Queremos uma definição para saber se poderemos reconstruir ali ou não”, ressaltou Adir.

A reportagem do Folhasete voltou ao local nesta semana e conversou com os moradores. Segundo Lori Ebertz, de 68 anos, “era um ano que estávamos morando na casa nova. Conseguimos construir com muito esforço. O investimento foi de cerca de R$ 180 mil e tudo foi destruído”. Lauri Ebertz, 72 anos, conta que desde o dia do deslizamento está morando na casa do filho. “É uma tristeza ver a nossa casa destruída. Não sabemos o que fazer”.

Cleiton Sechet, que faz parte da comissão de moradores, conta que “a cobrança é pela limpeza do local e para que seja resolvida a questão da água que vem de um loteamento acima e escorre pelo mato, podendo geram novos deslizamentos e riscos a todos os moradores”. Cleiton destaca ainda que os moradores foram orientados “a procurar um especialista, fazer um projeto e encaminhar para a Defesa Civil aprovar para construir um muro por conta própria. Mas não adianta fazer muro se continua descendo água. Antes do deslizamento, já tinha essa problemática”.

Procurado pela reportagem, o prefeito Kiko Canale explicou que “a prefeitura sempre respeitou a posição da Defesa Civil do Estado, que ainda vai se manifestar, mas sempre damos todos os suportes. A gente vai respeitar o que a promotoria nos pedir e estamos aguardando a posição do geólogo”.


Audiência Pública

O assunto estará em debate na quinta-feira, dia 20, a partir das 18h30, no auditório da Câmara de Vereadores de Seara. Propositor da Audiência pública, o vereador Írio Casarotto destaca que todas partes envolvidas vão estar presentes em busca de uma solução. “Duas casas foram perdidas e vários terrenos estão comprometidos. Tanto Defesa Civil quanto prefeitura estiveram no local dizendo que iriam dar um suporte, mas de lá pra cá o caso está parado. Alguns moradores também acionaram o Ministério Público. Precisamos de uma solução para que os moradores não tenham que arcar sozinhos com os prejuízos”.

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