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  • - Anna Júlia, Lara Beatriz e Maria Eduarda, a Madu, seguem os passos do avô Carlos e do pai Junior

Irmãs Maria Eduarda, a Madu, Lara Beatriz e Anna Júlia seguem os passos do pai e do avô e se destacam em competições de laço.

Elas são meninas inteligentes, lindas, educadas e corajosas. São prendas laçadoras de primeira.

As irmãs Anna Júlia, 17 anos, Maria Eduarda, a Madu, 15 anos, e Lara Beatriz Vivian, seis aninhos, vêm de uma linhagem de tradicionalistas apaixonados pelo Centro de Tradição Gaúcha (CTG). São filhas do peão e laçador Junior Vivian, 42 anos, e netas de Carlos Vivian, que já partiu de volta à querência espiritual. Seu Carlos foi um dos fundadores do Seara e Pampa, o mais antigo CTG de Seara, mas deixou um legado na grande paixão pela herança tradicionalista. E foi no CTG Seara e Pampa que tudo começou. Seu Carlos influenciou o filho Junior e depois as premiadas netas prendinhas. Um amor que passa de geração para geração.

Junior seguiu os passos do pai e mostrou primeiro a Anna Júlia e Madu os encantos da indumentária, da comida e da música típicas da tradição. Os cavalos e toda parafernália para montaria, dos rodeios e, claro, o entusiasmo, a adrenalina de correr pela cancha para laçar. Anna tinha sete aninhos e Madu apenas cinco quando começaram vivenciar essa experiência que laçou seus corações. A dupla competia na modalidade Bonequinha. E foi aí que as irmãs chegaram às primeiras conquistas. Hoje são mais de 300 troféus e medalhas entre o pai e as três filhas, geralmente obtendo o primeiro ou o segundo lugar. Depois de Anna Júlia e Madu, veio a Larinha. A pequena valente superou as irmãs mais velhas, com pouco mais de dois aninhos adentrando pelas porteiras, de onde não quis mais sair.

A mãe, Juliane Gaffuri, aprendeu apreciar e, nessa toada, que envolveu além do marido, as três filhas, passou a conviver com a rotina das querências. “Torço tanto que às vezes o coração chega parar de bater”, comenta. A família de Junior aproveita, se diverte e compete unida. Também trabalha duro para alcançar bons resultados. O pai cobra a responsabilidade das meninas que conquistaram fama e, segundo ele, não levam somente seus nomes e da família, mas do CTG e de Seara aonde quer que vão. Hoje representam o CTG Macanudos, mas guardam no coração num recanto especial também o Seara e Pampa.

Os treinos e a lida com os cavalos e tudo mais que isso representa, acontecem nos finais de semana. São horas de empenho para que tudo saia bem. Junior é exigente com as filhas, mas não esconde o orgulho e se emociona forte ao falar sobre elas. Mas, as meninas precisam render bem também na escola, no trabalho - Anna, a mais velha, já tem essa responsabilidade -, com a família e sempre “mantendo a boa educação, humildade e respeito com todos”, ressalta. Ao Folhasete as irmãs confirmam a cobrança, porém garantem que são felizes e levam tudo com leveza. Reverenciam com orgulho o avô, o pai, a família e a tradição. São dedicadas e há poucos dias conquistaram mais um feito em Urubici no Rodeio Estadual de Campeões. Anna e Junior competiram na modalidade Equipe Pai e Filha e levaram o segundo lugar representando a região. Na Equipe Prendas Adulto, Anna e sua equipe conquistaram ainda o terceiro lugar no Estado. Madu, na modalidade Equipe Juvenil foi destaque, bem como Lara na modalidade Vaca Parada Bonequinha. Todas as três irmãs foram tão bem que estão classificadas para o Brasileiro e representarão Santa Catarina em julho, na cidade de Irati, no Paraná.

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