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De volta ao passado para matar a saudade

  • - Shirley (D), com a amiga de infância Eni Zanuzzo Laitano

Shirley Paludo de Oliveira, filha do primeiro prefeito de Seara, relembra a infância

Revivendo memórias e matando a saudade. Esses são os motivos que fazem Shirley Paludo de Oliveira, 77 anos, visitar Seara.

Shirley é filha do primeiro prefeito eleito do município, Biágio Aurélio Paludo (1954 a 1958) e um dos fundadores do Frigorífico Seara. Como boa searaense que é e italiana raiz, é bastante receptiva, comunicativa e cheia de inspiração quando o assunto é Seara, a infância e tudo mais que remete às boas lembranças vividas no município.

Nesta semana, dona Shirley visitou mais uma vez a cidade, concedeu entrevista ao Folhasete e na tarde de terça-feira, 4, conheceu as estruturas do Grupo Belos F7. Rememorou as boas experiências que viveu aqui, os amigos que deixou e os cantinhos especiais da terra natal. Shirley estudou na EEB Raimundo Corrêa e aos 12 anos, quando havia concluído o primário, mudou-se para um internato em Concórdia. Depois foi para São Paulo. Ao terminar o Curso Normal, retornou a Seara por mais quatro anos.

Entre as recordações, relata que “aqui era muito frio. Quando chovia formavam-se as poças de água e algumas congelavam. Nossa brincadeira preferida era pisar em todas.

Chegávamos na escola com os pés molhados e ficávamos assim até voltar para casa. Era nossa diversão. Nós éramos crianças que brincavam como crianças”. Shirley morava em frente ao Moinho Seara (atual Casa da Cultura). “E a casa tinha um porão. Ali brincava de casinha, com panelinhas improvisadas com tampas de vidros e de outros recipientes. Era muito divertido”.

A artista plástica e também searaense Eni Zanuzzo Laitano é uma das grandes amizades da época, preservada até os dias atuais. Shirley é viúva e mora em Curitiba. Tem sete irmãos, quatro homens e quatro mulheres, todos nascidos em Seara. Somente o mais velho, Ítalo, é falecido. Os pais, Biágio Aurélio e Diamantina Bellani Paludo, faleceram há cerca de 30 anos. Dona Diamantina partiu primeiro, de morte súbita. Cerca de 18 meses depois, durante uma cirurgia de coração, foi-se o companheiro de vida. “Eles eram muito unidos. Minha mãe sempre o acompanhava em tudo”.

Até pouco tempo, Shirley Paludo de Oliveira mantinha uma propriedade em linha Celso Ramos, interior de Seara, onde visitava de quando em quando. Em função da distância, acabou vendendo a propriedade. “Mas fiquei sentida. Era um cantinho simples, mas que eu gostava muito”.


Raízes

Shirley Paludo de Oliveira diz que Seara está muito diferente. “A cidade cresceu, está cheia de carros, estacionamento lotado e há muitos prédios. E que bom que prosperou. Gosto muito de vir para cá. Além de lembrar dos meus tempos, rever pessoas da minha época, ainda tenho parentes aqui. É tão bom, me faz tão bem. A gente não pode esquecer das nossas raízes, de jeito nenhum”.

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