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Limpeza sem uma previsão de início

Mesmo com o período de chuvas, em função da influência do fenômeno climático El Niño, a possibilidade de falta de água para abastecimento em Seara não está totalmente descartada e a lentidão do governo estadual e da Casan para a realização da limpeza da barragem preocupa a comunidade.

Com a última limpeza na barragem de captação de água na comunidade de linha Água Bonita prestes a completar um ano, a situação se agrava a cada dia com o assoreamento. O trâmite burocrático lento, faz com que a realização da limpeza se torne demorada e ainda sem previsão de data para acontecer. A liberação da licença ambiental foi feita ainda em novembro passado. Desde então ocorrem os trâmites para a publicação de edital, que será modalidade de Pregão Presencial, em Chapecó. 

As informações são do superintendente Regional de Negócios Oeste da Casan, ÉcioBordignon, que afirmou manter contato semanal com Florianópolis visando agilizar o processo. "Comparando com os outros esse processo está adiantado. Será o Pregão Presencial 02. O procedimento está quase finalizado. A data será marcada após o visto do jurídico", explicou. Bordignon trabalha na expectativa de que a definição final ocorra ainda neste mês de janeiro, por reconhecer a importância do serviço. O valor máximo disponibilizado para a limpeza é de R$ 115 mil. 
Em 16 de fevereiro de 2014, quando da realizaçãoda última limpeza, foram retirados três mil metros cúbicos de lama da captação. A barragem tem dois metros de profundidade e capacidade para 4,2 mil metros cúbicos. Está tomada de lama o que impede que a água da chuva seja represada. Segundo a Casan, o abastecimento em Seara está normalizado, pois conta com auxilio do poço profundo.
Em passagem por Seara em dezembro o diretor global de operações da JBS, Gilberto Tomazzoni, manifestou preocupação com o abastecimento diante da necessidade de disponibilidade do produto para manutenção das operações da unidade. Conforme já foi tratado em outras oportunidades, a JBS possui créditos de ICMS com o Estado, o que provocaria ao governo a viabilização de investimentos para captação de água. 

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