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Livre de brucelose

Mais uma notícia boa para o agronegócio de Seara.

No final de 2015, a propriedade de Valdecir e Tânia Ritter, linha Ipiranga, interior do município, foi certificada pelo Ministério da Agricultura (MAPA) e pela Cidasc como área livre de brucelose e tuberculose. 

É a primeira de Seara a receber o status. A certificação foi obtida após um contínuo trabalho de monitoramento, orientação e prevenção realizado pelo proprietário com auxílio e apoio da Secretaria da Agricultura de Seara, em especial da veterinária Kalinka Schimitti da Silva, através do Programa de Sanidade Animal do município.
Valdecir Ritter, que sempre trabalhou com gado de leite e possui cerca de 33 animais no rebanho, explica que, além de melhorar a qualidade, um dos objetivos de buscar a certificação foi conseguir uma remuneração melhor pelo litro do leite entregue à agroindústria. "Há muito tempo estamos nesta atividade e por orientação técnica fomos incentivados a buscar qualidade, melhoramos a estrutura de ordenha e agora buscamos esta certificação também". Ritter menciona que possui uma produção mensal que varia de nove a 10 mil litros de leite, entregue à Copérdia, e no último mês recebeu R$ 0,97 por litro. "Agora, com o certificado, também estamos buscando uma remuneração melhor, até porque levamos tudo na ponta da caneta e o preço dos insumos está alto". 
A certificação ocorreu em outubro de 2015 e o status tem validade de um ano, podendo ser renovado. A esposa de Valdecir, Tânia Ritter, disse ainda que "já fazíamos exames regulares. Nunca tivemos problemas e com apoio dos veterinários e do programa da Secretaria da Agricultura, que bancou mais da metade do valor dos exames, atingimos este objetivo".
A veterinária da Agricultura de Seara, Kalinka Schimitti da Silva, destaca que foram dois tipos de exame, por raspagem e soro bovino. O exame de tuberculoso foi realizado em Seara e o de brucelose aconteceu em Curitibanos. "O custo para o produtor foi de cerca de R$ 11 por animal. Claro que teve a contrapartida do município", pontua. Kalinka enfatizou que "para obter o certificado a propriedade precisar estar dentro das normas, com todos os animais tendo o devido registro e brincos na Cidasc. Durante cerca de um ano foi necessária a realização de três exames em determinados intervalos de tempo e todos precisam dar negativos para as doenças. O certificado tem validade em todo o território nacional. Agora, a propriedade só pode adquirir animais vivos de propriedades que também estejam certificadas". 

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