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Município fecha 2022 com R$ 7 mi em caixa

  • - Assessor contábil Leuri Giombelli apresentou o balanço do terceiro quadrimestre

Parte desse recurso já tem destino específico para aplicação

Os dados financeiros do terceiro quadrimestre de 2022 da Administração Municipal de Seara foram apresentados na última segunda-feira, no Auditório Waldir Tochetto, junto à Câmara de Vereadores.

Conforme os números, o município encerrou o ano com R$ 7.288.510,75 em caixa. Esse montante, no entanto, não representa sobras de recursos, como explica o assessor contábil, Leuri Giombelli. “Já estão previstos quando e onde vão ser gastos. É uma retenção dentro de um planejamento, não é sobra de recursos. Eles aparecem nos balanços, mas é a garantia da continuidade e não da paralisação dos serviços públicos”.

No final de 2022, a receita líquida do município foi de R$ 100.853.198,07. Deste total, R$ 76,8 milhões são oriundos de impostos, como ICMS, Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ISSQN, IRRF sobre os rendimentos do trabalho, IPTU, IPVA, entre outros. As despesas empenhadas ficaram em R$ 104.471.210,98, resultando num déficit orçamentário de R$ 3,6 milhões. De acordo com Leuri, esse déficit ocorre quando há uma despesa empenhada maior do que a arrecadação realizada. “Mas temos que observar o superávit financeiro, que é o que temos em caixa. O déficit se refere a dotações de orçamento, não é recurso, não é dinheiro. Se nós analisarmos, essa diferença é de 3% e, os orçamentos giram em torno de 5% para mais ou para menos, por isso nós temos um equilíbrio financeiro”.

Com relação a aplicação dos recursos, Saúde e Educação se destacam pelo volume de investimento. Conforme o relatório apresentado, em 2022 foram destinados à Secretaria da Educação o montante de R$ 25.102.385,40 e ao Fundo Municipal da Saúde, a quantia de 25.033.793,44. Quanto aos índices constitucionais, que leva em consideração apenas o valor oriundo das receitas de impostos, o município cumpriu com os percentuais legais. Dessa fonte de recursos, foi empregado na Educação R$ 21.682.128,46, o que representa 28,23% da receita e transferência de impostos, 3,23% superior ao mínimo constitucional exigido, que é 25%. Na Saúde, o município aplicou R$ 15.008.036,48, sendo R$ 3,8 milhões a mais do que o mínimo exigido. O total aplicado representou 20,11% de receita e transferência de impostos, 5,11% a mais do que o mínimo exigido de 15%.

Outros setores que receberam quantia significativa de recursos são a Secretaria do Interior (R$ 15.349.044,71), Cidade (R$ 11.984.510,43), Agricultura e Meio Ambiente (R$ 5.969.681,33), Administração (R$ 4.528.057,50) e Fazenda (R$ 3.832.045,15). O gabinete do prefeito e vice utilizou o montante de R$ 2.923.063,16; a Secretaria de Assistência Social, R$ 2.622.974,46; Superintendência de Esportes e Lazer, R$ 2.031.003,37; Superintendência de Cultura, R$ 1.900.631,58 e Secretaria de Desenvolvimento Econômico R$ 1.344.744,95. O orçamento utilizado pela Câmara Municipal foi R$ 1.523.077,50.


Folha salarial

Em 2022 a despesa líquida com pessoal, do Executivo e do Legislativo, foi de R$ 41.389.967,37, representando 44,05% da receita corrente líquida. O percentual do Legislativo foi de 1,33% e do Executivo ficou em 42,72%, considerando também os inativos e pensionistas. Segundo o assessor contábil, Leuri Giombelli, esse percentual é bom, levando em consideração que, legalmente, o limite do orçamento do Executivo com a folha salarial dos servidores, pode ser de até 54%.

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