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O amor pelos animais de estimação

  • - Sandra é voluntária da Apaac

Sandra Terhorst cuida de gatos que são abandonados nas ruas

Eles são parceirinhos, adoram receber carinho e retribuem em proporções duplicadas. São engraçadinhos e brincalhões, mas totalmente dependentes. E esta dependência inclui necessidades que precisam ser atendidas.

Esse é o retrato dos nossos amiguinhos de estimação. Seja qual for a espécie, é fundamental compreender que, ao adotar um animalzinho, no pacote dos benefícios vêm também as obrigações. É por isso que cada vez mais se fala em posse responsável.

Já existe até uma lei que prevê a obrigatoriedade de o tutor garantir condições adequadas ao bem-estar e qualidade de vida dos animais de estimação. Porém, há muito ainda a se avançar. O abandono é o problema mais frequente.

Mas até para este mal sempre tem um coração generoso. Foi quando uma das filhas que morava próximo adotou um gatinho, e depois outro, que a searaense Sandra Terhorst, 56 anos, moradora da rua Argentina, no Bairro das Nações, caiu de amores pelos bichinhos. Os felinos eram de Pricila, mas passavam boa parte do tempo com Sandra, tanto que um acabou ficando com ela até o dia em que foi roubado. Sandra ficou sem chão. “Entrei em depressão”, contou ao Folhasete.

O marido, sensibilizado e preocupado, sugeriu a adoção de um novo pet. “Fomos atrás e adotamos dois gatos, porque eram irmãos siamezes”. Depois veio outro. E mais outro. “As pessoas sabiam que eu gostava e cuidava bem deles, então quando encontravam algum animal perdido traziam para eu cuidar”.

Atualmente Sandra cuida de 19 gatos. Destes, dez estão sob sua tutela. Os demais animais foram resgatados, tratados, castrados e estão para adoção. Além disso, são mais quatro cães. O trabalho voluntário de resgate e lar temporário recentemente passou a contar com o apoio da Associação Protetora e Amiga Dos Animais Carentes (Apaac), uma ONG que sobrevive do voluntariado e de doações. E é para esta causa que Sandra Terhorst pede ajuda. O gasto com alimentação, higiene e medicação é alto. Quem conhece o trabalho da voluntária contribui como pode. A necessidade maior é de ração e cobertores para conforto e proteção dos animais. “Comida tem que ter todo dia. Isso é o mais urgente. Mas é somente para os animais que estão para adoção. Os meus, eu sou responsável”.


Conscientização

Sandra Selhorst destaca que tem todo apoio e ajuda do marido na lida com os pets. Mais do que colaboração para atender as necessidades dos animaizinhos, o que Sandra pede é conscientização da comunidade em relação aos maus tratos e abandono. “São como crianças. Precisam de cuidados. Se cada um fizer a sua parte, adotando com responsabilidade, não teremos tantos bichinhos perdidos pelas ruas, porque isso é muito triste!”.

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