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Os novos passos do garoto Arthur

Um exemplo de superação, força e busca por autonomia.

Assim é a história de vida do pequeno Arthur Luiz Baioco, de apenas três anos e oito meses. Arthur tinha um ano e oito meses quando um acidente exigiu a amputação dos dois bracinhos.
Mas o garoto tem mostrado muita força e aos poucos ganha novas habilidades para enfrentar os desafios da vida. A mãe de Arthur, Thais Fernanda Trentim explicou que a famíli atenta levar a vida na maior normalidade possível. Acrescenta que o filho tem acompanhamento profissional e que já foi tentada a colocação de próteses, mas que ainda não foi possível em função da idade de Arthur. "A gente encaminhou, mas como ele é muito pequeno ainda não é possível. Fomos até Florianópolis e eles negaram também. A fisioterapeuta ocupacional do Arthur foi num congresso e questionou o procedimento, mas realmente a recomendação é para colocação da prótese a partir dos oito anos".
Thais reforça que o acompanhamento é feito uma vez por semana em Chapecó através da rede pública. Ela e o marido Elton trabalham para juntar o dinheiro necessário para comprar as próteses quando for o momento de implantá-las".
A mãe conta que nesse ano Arthur começou a frequentar o CEI Dona Ilse. "Tem sido muito bom para ele. Os coleguinhas adoram ele e as professoras também. Ele adora ir na creche. No começo fiquei assustada, porque quando as pessoas enxergam o Arthur fazem muitas perguntas e algumas vezes ele não sabe o que dizer. Mas foi muito legal essa experiência. Ele é bem independente e muito querido. Não quer muita ajuda e dá um jeito de fazer as coisas".
Recentemente um vídeo do menino comendo com os pés circulou na internet. A mãe disse que o garoto aprendeu a comer sozinho. A gente foi dando comida e ele foi se adaptando". Enfatiza que a família também procura estimular o pequeno Arthur a criar novas habilidades.
O acidente que resultou na amputação dos dois braços do menino aconteceu no dia 8 de outubro de 2015, quando o caminhão carregado de frango dirigido pelo pai tombou entre as cidades de Eliseu Martins e Canto do Buriti, na BR-324, na região Sudoeste do Piauí. O menino, o pai e a mãe ficaram feridos. Depois de três anos, Thais destaca que "nossa vida é normal, mas tem horas que dá uma depressão. O que me anima é ver ele sorrindo e brincando".

Exemplo
Thais Fernanda Trentim declarou a reportagem que o fato de a família estar unida e com saúde é o suficiente para comemorar. "O Arthur está vivo e isso é o que anima. Ele se supera e dá ânimo para a gente", finalizou.

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