A Superintendência Regional do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) de Chapecó deverá concluir na próxima semana um estudo que irá apontar a melhor medida a ser adotada nas proximidades da ponte do sobre o rio Irani, na divisa entre Arvoredo e Chapecó.

O objetivo é evitar novos acidentes com caminhões. Já a recuperação da estrutura atingida pelos acidentes dos últimos dias deverá iniciar em breve.

As informações são do superintendente regional do Deinfra, Elio Godoy. Ele informou que foram afetadas as duas defensas metálicas na entrada da ponte e o guarda-corpo, que foi todo arrancado. "Temos uma empresa contratada para esse serviço de reparo em todo o Estado, que já esteve no local e fará essa reposição nos pontos afetados. Quanto à estrutura da ponte, posso afirmar que não houve comprometimento algum", declarou. 
O superintendente esclareceu que tecnicamente não existe nada a ser feito em cima da ponte para evitar que os caminhões não caiam na água. Sobre o degrau que está formado logo na cabeceira que dá acesso a ponte, Godoy disse que não foi esse o motivo dos acidentes com os caminhões, que já desciam a serra desgovernados, com problemas de freios, conforme os levantamentos da PMRE de Bom Jesus. A alternativa no local seria aproveitar o espaço de margem e construir uma solução mais viável para suprir essa demanda ou reduzir os acidentes que ocorrem no local. Relatou que uma situação parecida com a ponte do Irani ocorre na SC-480, que vai de Chapecó ao Rio Grande do Sul, na ponte do Goio-En. "Lá tivemos cinco acidentes com cinco vítimas e elaboramos um projeto, conseguimos a cedência de um terreno e estamos fazendo o levantamento para construção de uma caixa de brita na margem. Algo bem projetado e planejado, com sinalização. A proposta está em estudo, mas vamos sugerir a mesma situação para a SC-283", afirmou. 
O estudo é feito pela Regional do Deinfra e para que a equipe de engenharia de Florianópolis aponte a melhor solução. Entende que uma verificação será feita em toda a estrutura da ponte, inclusive nesse degrau formado na cabeceira da estrutura para quem faz o sentido Seara-Chapecó, juntamente com a reconstrução dos guarda-corpos.