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Projeto prevê tratamento do esgoto

  • - Estrutura está instalada nas lagoas da antiga Farol

EXPECTATIVA Empresa aguarda a licença ambiental para iniciar procedimento.

O tratamento de esgoto sanitário é um gargalo na maioria das cidades brasileiras. Esta também é a realidade de Seara.

Atualmente cerca de 45 mil litros de dejetos residenciais são recolhidos por semana pelas equipes da prefeitura. Em seguida esses resíduos são levados para a unidade de tratamento da Casan em Chapecó para destinação final.

Pensando numa solução para o problema, a empresa searaense Renovar Tratamento de Efluentes investiu num projeto para tratamento dos resíduos das fossas sépticas a fim de contribuir com a preservação ambiental da cidade. O empreendimento é novo e está localizado nas lagoas da antiga Farol, às margens na SC-155, entre Seara e Itá. Conforme uma das sócias, Talita Cristina Prigol, toda a estrutura física está construída. “Montamos toda parte de escritório e caixa coletora. Ali já passa por um processo de gradeamento, onde ficam os resíduos mais sólidos. Depois o material vai para duas caixas coletoras e um gradeamento mais fino. Logo em seguida passa por um desarenador, também conhecido como caixa de areia, onde tudo que é pesado fica e só saí o liquido, que vai para o tratamento de lagoas”. Após passar por três lagoas de decantação, o último processo acontece nas valas de infiltração, escavadas com tubos e drenos compostos por brita para que o efluente tratado escoe para o solo.

De acordo com a equipe técnica responsável, na entrada e na saída do sistema serão realizadas análises dos parâmetros de controle ambiental do efluente para atendimento à legislação ambiental antes da inserção nas valas de infiltração. Neste último processo também será observada a capacidade de absorção do efluente tratado no solo com base em estudos geológicos da área de implantação. O monitoramento do sistema de tratamento de efluentes sanitários deverá ocorrer durante toda a vigência da operação do empreendimento, conforme condicionantes do órgão ambiental fiscalizador, atendendo a legislação. “Um dos objetivos da empresa é auxiliar o município. É uma preocupação nossa ter essa parte ambiental 100% legalizada”, afirma a sócia-proprietária.

O projeto tem a licença de instalação e aguarda a licença de operação do Instituto do Meio Ambiente (IMA). Após a liberação, toda a estrutura estará apta a funcionar. No primeiro momento a empresa está autorizada apenas a tratar o esgoto sanitário. “A parte de coleta não podemos fazer ainda. É um segundo passo que temos que fazer depois”, comenta Talita Prigol. Com relação á capacidade de operação, inicialmente o empreendimento pode tratar até 100 metros cúbicos por dia.


EMPRESA

O empreendimento está localizado na propriedade da família Prigol, em linha Bernardi. Conforme Talita, a ideia do projeto surgiu a partir do interesse de outra empresa em alugar a área das lagoas, já que não estavam em operação desde o fechamento da Farol. “Nesse momento surgiu a ideia de empreender nessa área. Afinal de contas, por que deixar que uma empresa de fora faça o serviço se nós podemos fazer?”, comentou. Segundo os sócios Talita Prigol e Yuri Scursel, o investimento foi de aproximadamente R$ 500 mil. “Se as lagoas não existissem e a construção tivesse partido do zero, seria superior a R$ 1,5 milhão, tornando-se inviável”, finalizou.

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