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Reportagem relembra incêndio histórico

Na sexta reportagem de uma série de 20 momentos que marcaram as duas décadas do Folhasete em Seara e região, hoje lembramos de um dos maiores incêndios já registrados no município.

O episódio fez com que entidades, poder público e a comunidade em geral se unissem para viabilizar e estruturar o Corpo de Bombeiros Voluntários de Seara.
Em 16 de novembro de 1999, um incêndio de grandes proporções, provavelmente provocado por um curto-circuito, consumiu três residências no bairro Vila Esperança. O fogo destruiu as casas de Ari Rodrigues, Nelson Wermeier e Avelino Holas. Uma quarta residência só não foi tomada pelas chamas devido à ação de populares, Polícia Militar, funcionários da prefeitura e bombeiros voluntários, que na época utilizaram um caminhão pipa, normalmente usado como distribuidor de adubo, e conseguiram impedir que o fogo se alastrasse ainda mais.
Seara já contava com Bombeiros Voluntários, mas não tinha caminhão de combate a incêndio, ambulâncias ou equipamento adequado para tais situações. Em ocorrências de grande vulto, os bombeiros de Santo Antônio-Concórdia eram chamados.
O presidente da corporação era Orides Barrionuevo. No dia dos fatos, mencionou que "a situação estava insuportável". Relembrando o ocorrido, destaca"que pouco antes também houve um incêndio no bairro Industrial, na casa de Lúcio Hoff, onde os bombeiros não conseguiram salvar nada, e aquele no Vila Esperança foi o maior. O fogo poderia ter consumido o bairro inteiro".
Lembra que "nós não tínhamos nada, apenas a entidade, e juntamente com o ex-presidente Jandir Vani, havíamos dado início à busca por recursos junto à comunidade para montar a sede da corporação e ir em busca de equipamentos. Empresários da cidade auxiliavam e no início foram 15 bombeiros que realizaram o curso para atuar na cidade".

Estrutura viabilizada
O ex-presidente menciona que, após aquele episódio, a corporação obteve por meio da prefeitura um caminhão que, com auxílio de empresas, foi equipado para combate a incêndio. "Também reformamos o veículo Ford Belina, ano 1985, que foi a primeira viatura, e aos poucos fomos nos estruturando com apoio da comunidade. Com auxílio de emendas parlamentares e da Defesa Civil, fomos conseguindo mais viaturas e equipamentos. Destacou também o apoio da Rádio Belos Montes e do jornal Folhasete na mobilização da comunidade em apoio a entidade".

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