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Aumentam índices de mortalidade

A mortalidade infantil consiste na morte de crianças no primeiro ano de vida e é a base para calcular a taxa durante um ano referente ao número de nascidos vivos do mesmo período.

Seara até pouco tempo atrás tinha índice zero de mortalidade, mas há dois anos começaram a ser registradas mortes.
Em 2016, por exemplo, foram sete perdas de bebês e até o início de novembro deste ano, são dois bebês mortos com menos de um ano de idade Conforme os dados apresentados, Seara teve 213 nascimentos em 2017 e sete mortes, o que gera o índice aproximado de 3% de mortalidade infantil. Neste ano, os números demonstram que houve 175 nascimentos e duas mortes, índice de cerca de 1% de mortalidade.
A enfermeira da vigilância epidemiológica de Seara, Juliana Foralosso, explica que neste ano os dois óbitos aconteceram fora de Seara, mas com gestantes do município. "E dos sete casos registrados no ano passado, quatro foram em outras cidades e três em Seara, mas as causas de morte a gente não divulga".
Os casos e o número estão sendo abordados pelo Comitê de Óbito Infantil Municipal e Regional. "Neste comitê discutimos esses casos e procuramos encontrar soluções". Participam desse processo representantes do hospital, unidades de saúde e médicos.
De acordo com a enfermeira, os dados demonstram a necessidade de cuidados durante a gestação, ter acompanhamento médico e fazer exames. "Também realizar as vacinas e fazer o pré-natal. Sempre que a gente tem uma gestante em situação de risco ou que tem alguma doença diferente, encaminhamos para fazer o pré-natal de alto risco, realizado pelo Hospital São Francisco de Concórdia. Por isso, a importância de fazer o pré-natal direito".
Acrescenta que é importante as mães procurarem ajuda desde o primeiro mês. "As gestantes precisam se cuidar nesse período. Muitas vezes vão ter que abrir mão de algumas coisas que faziam, não devem fumar e nem beber. É um período muito importante na vida da mulher e ela precisa pensar em si e na criança que está nascendo".
Segundo Juliana, as gestantes encontram nas unidades de saúde o acompanhamento médico e do grupo de enfermagem. Além disso, a Secretaria da Saúde realiza grupos com as futuras mamães, onde elas recebem orientação e dicas de cuidados durante a gestação, pós-parto e com a criança. "E as agentes de saúde também fazem acompanhamento mensal e nos repassam as informações", completa.
Santa Catarina apresenta queda nos dados de mortalidade infantil. O Estado passou de 11,7 óbitos por mil nascidos em 2011 para 9,9 em 2015. Os números de 2015 também estão abaixo da média no Brasil, que teve 12,4 óbitos de menores de um ano de idade em cada mil nascidos vivos. Por esses dados, os números de Seara são considerados elevados. Até porque, até pouco tempo o município era destaque justamente pelo índice zero de mortalidade infantil.
Em Arvoredo, por exemplo, no ano passado não houve óbitos de bebês até um ano e neste ano foi registrado um caso. Em Itá, no ano passado foram dois casos e em 2017 dois. Em Xavantina uma morte em 2016 e três em 2017. O município de Paial registrou um óbito de criança com menos de um ano de idade no ano passado e nenhuma morte em 2017.
Baixa procura
A falta de um trabalho mais forte na área pediátrica em Seara faz com que hoje boa parte dos partos em mulheres searaenses seja feita em outras cidades da região.

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