logo RCN

Um grande gesto de amor

  • - Andreia deixou seu compromisso em dia novamente na última terça-feira

Dia Nacional do Doador de Sangue foi lembrado ontem. Searaense Andreia Faller esteve no Hemosc nesta semana.

Dentre as muitas causas humanitárias, uma das mais nobres, relevantes e acessíveis à adesão é a doação de sangue. “É um ato de amor, altruísta e de solidariedade que salva vidas”, salienta a facilitadora de captação do Hemocentro de Chapecó, Onira Marolli. E justifica: “Uma única doação pode ajudar a salvar até quatro vidas”.
Ontem, 25 de novembro, foi comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. A data chega com um apelo ainda maior neste período, pois é nesta época de festejos e temporada de férias que ocorre uma queda acentuada nas doações, baixando significativamente os estoques de todas as tipagens sanguíneas. E é justamente nesta época do ano que aumenta a demanda em função de transfusões por motivos de cirurgias e ocorrências de acidentes, entre outros fatores.

Neste momento, conforme Onira, o Hemosc de Chapecó já está tendo falta dos tipos A e O negativos, mas todas as demais tipagens são necessárias. “Estamos em campanha nesse momento para melhorar nossos estoques já prevenindo a redução que normalmente ocorre nesta época”. Ela reforça o benefício desse ato. “É muito melhor doar do que precisar. É importante nos colocarmos no lugar daqueles que necessitam e é por isso que o doador é tão importante e tão valorizado”. Onira lembra que o Hemosc é uma rede dentro do Estado, então os estoques auxiliam diversos municípios com a transferência de bolsas, conforme as necessidades de cada região.

A searaense Andreia Faller, 33 anos, moradora do Bairro das Nações, passou a integrar o cadastro de doadora em 2019, após ser sensibilizada por uma campanha realizada em parceria pela Associação Empresarial de Seara e a Belos FM. “Sou doadora de sangue pelo projeto que participei da Acis e da Belos e pela vontade de ajudar o próximo”. Na última terça-feira, ela novamente esteve no Hemosc de Chapecó para cumprir seu compromisso. Andreia é doadora de sangue, mas pretende se cadastrar para a doação de medula também. “Precisamos nos conscientizar em fazer a doação de sangue. Penso que não estou livre de um dia precisar desse mesmo gesto de alguém. Faço a doação sempre que possível. A mulher consegue fazer até três doações por ano”, explicou.

Andreia Faller comenta que “toda vez que faço a doação me sinto uma heroína na vida de alguém”. E reforça: “Doem sangue. A vida de alguém depende de uma picadinha de agulha sua. Talvez para quem doa são alguns minutos, mas para quem recebe seja uma vida inteira”.

Emerson Bender é outro searaense que está feliz e consciente da importância de se voluntariar na doação de sangue. Há poucos dias, fez a primeira doação e aguarda ansioso o resultado para virar um doador assíduo. “A intenção de doar eu sempre tive, faltava atitude e tirar o tempo de ir”. Ele entende que doar é uma possibilidade de poder ajudar as pessoas em momentos difíceis. Doador do tipo A positivo, Emerson, incentiva outras pessoas a se habilitarem. “Que tirem um tempinho para ser doador, pois é uma ação simples, mas que salva muitas vidas”.


Para doar é preciso:

Estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos; pesar no mínimo 50 quilos; estar descansado; estar alimentado; e apresentar documento original com foto recente.

Alerta para novas variantes da ômicron Anterior

Alerta para novas variantes da ômicron

Próximo

Aumentam índices de mortalidade

Deixe seu comentário

Geral