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Risco de nova epidemia em SC

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) tem alertado as equipes municipais de saúde sobre a necessidade do início imediato do tratamento dos pacientes que apresentarem os sintomas de gripe.

Os principais sinais da doença são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço, dor muscular e coriza, conforme previsto no protocolo do Ministério da Saúde.
O objetivo com aproximação da Dive com os setores municipais de saúde, é diminuir os casos de mortes em função da Gripe A, que neste ano já chega a 82 em todo o Estado.
De acordo com o diretor do setor, Eduardo Macário, existe a possibilidade real de que o vírus Influenza volte a circular com maior intensidade nas próximas semanas em Santa Catarina em função de nova onda de intenso frio, o que pode ocasionar um aumento na ocorrência de casos graves e hospitalizações por gripe.
Em entrevista ao Folhasete nesta semana, a enfermeira da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Imunização e DTHA (GEVIM) da Dive/SC, Alda Maria Rodolfo da Silva, destacou que a orientação é que as unidades de saúde sigam os protocolos padronizados pelo Ministério da Saúde, adotando condutas adequadas nos casos de gripe e enfatizando sempre as medidas de prevenção.
Para a população, alerta que, além da vacinação, outras formas eficazes de prevenção são lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia e adotar a chamada etiqueta da tosse. "Isso porque as mãos são um importante veículo de transmissão do vírus da gripe. A partir do contato com um doente ou com uma superfície contaminada, o vírus pode penetrar pelas vias respiratórias se a pessoa levar a mão ao rosto. Se não for tratada a tempo, a gripe pode evoluir para uma doença mais grave. Aos primeiros sintomas a população deve procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação clínica e início imediato do tratamento", detalhou.
A enfermeira explica também que o vírus da influenza é transmitido de pessoa para pessoa a partir das secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou do espirro. "O vírus pode sobreviver por várias horas no ambiente, especialmente em superfícies tocadas frequentemente por várias pessoas, como corrimão, interruptores de luz, maçanetas e carrinhos de supermercado".
Além disso, a enfermeira Alda Maria, alerta que os grupos mais vulneráveis são das pessoas com doenças crônicas, obesidade e dos idosos, com idades a cima dos 60 anos.
Números alarmantes
De acordo com Alda Maria Rodolfo da Silva, há a necessidade de procurar o serviço de saúde o mais rápido possível e o início do tratamento precoce nas primeiras 48 horas a partir do momento que se iniciam os sintomas. "O acesso ao diagnóstico e tratamento precoce diminuem consideravelmente os óbitos por Influenza", finalizou a enfermeira.

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