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Poderia ser melhor

Com 10 câmeras de vídeomonitoramento instaladas há cerca de dois meses em Seara, a Central da Polícia Militar tem deficiência de profissionais para que o serviço efetivamente traga o benefício proposto à segurança pública.

Atualmente, os policiais e um agente temporário dividem a tarefa do monitoramento dos equipamentos, além de dar conta das demais atividades da Companhia Policial. Recentemente, um concurso para contratação de agentes temporários foi realizado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP). 

O edital previa quatro vagas para Seara, porém os quatro candidatos aprovados tiveram suas inscrições indeferidas por, conforme as informações apuradas, não apresentarem a documentação completa. A capacitação para os agentes já ocorre no 20º Batalhão da PM de Concórdia, mas, conforme o tenente-coronel Ricardo Alves, comandante do policiamento militar na região, a determinação da impugnação dos candidatos de Seara é da SSP e nem mesmo o comando regional pode intervir no caso. "O edital não depende de nós. Não temos como tomar alguma atitude, pois os interessados se inscreveram diretamente para Seara. Não é culpa do Estado, pois foi proporcionado o preenchimento da vaga", justificou. Ele lamentou a situação, uma vez que o serviço de monitoramento de imagens na central está prejudicado. 
A secretária-executiva da ADR de Seara, Gládis dos Santos, mostrou preocupação com os fatos e entrou em contato com o secretário de Estado da Segurança Pública César Grubba, para verifique a possibildiade de lançar um novo edital para preenchimento das vagas de Seara. "Agora o Estado vai precisar abrir um novo edital. Ainda não tenho assegurado quando isso será viabilziado, pois é um procedimento complexo", informou.
As 10 câmeras instaladas em Seara são monitoradas atualmente por policiais militares e pelo agente temporário que atua na Companhia. Porém, não existe dedicação exclusiva ao acompanhamento das imagens, sendo que o serviço tem efetividade comprometida diante da situação. 
Foram investidos R$ 220 mil nos 10 equipamentos digitais, com qualidade Full HD e que podem contribuir para redução dos índices de criminalidade.
Prejuízo
O monitoramento constante das câmeras poderia fazer, por exemplo, que em determinadas situações um crime fosse evitado, pois a ação seria visualizada no momento do ato nos locais monitorados. Assim, em boa parte do tempo o que a PM faz é recorrer às imagens após o delito para tentar identificar os suspeitos, como num recente caso de estupro em Seara.

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