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Busca por um diferencial a ofertar

A disputa por mercados em todos os segmentos é sempre exaustivo, requer muito esforço e recursos para alcançar a porta de entrada dos grandes centros e, especialmente, ganhar a preferência dos consumidores em geral.

Nem sempre o novo é bem visto e até conquistar a confiança necessária a integrar o menu do cliente, dispensa incansáveis horas trabalho, estudos e análises.
Mas é preciso apostar em estratégias concretas que garantam um bom resultado. Por esse caminho está nascendo a marca Saborense. A iniciativa foi criada através do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS), que uniu pequenos frigoríficos do Grande Oeste para integrar a ideia e há cerca de oito meses vem batalhando nisso.
De acordo com o presidente do INCS e idealizador do projeto, Wolmir de Souza, "há muito ainda a se fazer, mas o projeto tomou forma, encorpou e está avançando". No sábado, 30, representantes das pequenas agroindústrias integrantes à Asssociação de Agroindústrias Alimentícias de Santa Catarina (ASAASC) se reuniu em Seara, no Auditório Waldir Tochetto. Esta foi a primeira vez que os produtores associados realizaram um encontro sem a presença e coordenação do Sebrae, o órgão parceiro, conforme Wolmir de Souza. "Foi o primeiro encontro pós-lançamento da marca Saborense para prestação de contas, analisar o andamento e para direcionar as ações".
Até o momento 15 frigoríficos integram a Saborense. Um dos diferenciais da iniciativa é a Central de Compras, que, segundo avaliação do grupo, está funcionando bem, mas necessita de ajustes. Dentre os próximos encaminhamentos está aquele que é considerado o maior desafio: a confecção de um primeiro produto para carregar a nova patente. Os associados entendem que precisam optar pelo novo, algo que conquiste o mercado, e juntos precisam definir todos os detalhes do processo.
Também foi discutido um cronograma para novos encontros. "Depois do lançamento oficial, criou-se uma expectativa ainda maior e nós não podemos nos frustrar", destaca Wolmir. "Temos que consolidar não somente o que aprendemos até agora, mas a expectativa que foi criada. A responsabilidade aumenta e muito, pois há perspectiva de um produto, um mercado, um diferencial que soma não somente aos frigoríficos envolvidos, mas como alternativa de sustentabilidade também para os produtores independentes, que hoje mais do que nunca precisam obrigatoriamente da presença e da manutenção destes pequenos frigoríficos aqui estabelecidos".
O presidente do INCS ressalta que a Saborense vem da união das palavras 'sabor' e 'catarinense', com todo diferencial que o Estado produz. "Estamos padronizando qualidade, segurança alimentar e todas as garantias para que amanhã ela esteja lado a lado com marcas consagradas, como a Seara, Sadia e Aurora. A ideia tem uma função social muito grande, porém ao mesmo tempo tem a mesma segurança alimentar das grandes indústrias, sem perder a origem e a qualidade, a história das famílias".
Juntas as empresas da ASAASC faturam R$ 50 milhões por ano.
Busca por conhecimento
Além da programação de lançamento, o grupo tem confirmada uma missão para a Itália para expandir os conhecimentos. A programação realizada no último sábado encerrou com um jantar no Clube dos Anjinhos, onde se reuniram os sócios da Saborense e familiares.

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