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Casan enfrenta problemas

  • - Danos na rede comprometem distribuição de água

Nas últimas semanas, moradores de diversos bairros da cidade, em especial as áreas mais altas, tiveram transtornos com as constantes falhas no abastecimento da água fornecida pela Casan.

Entre as localidades prejudicadas há mais de um ano, estão os loteamentos Colina, no bairro São João e Vila Feliz no bairro São Daniel, além do bairro Garghetti.
Conforme Valmir de Oliveira, morador do Colina, "no ano passado tivemos muita falta de água. A gente trabalha fora todo o dia e temos caixa de mil litros. Mesmo assim, já ficamos sem água. Nas últimas semanas houve longos períodos sem fornecimento. A gente vai se virando como pode para fazer almoço e para suprir as necessidades básicas da família".
Outra reclamação dos moradores é que, momentos antes de a água retornar, só passa vento pelos canos e os relógios fazem o registro como se fosse consumo, aumentando a conta.
Para quem tem estabelecimento comercial ou pequenas empresas a situação é ainda pior. Mauri Salvi, que reside na Rua B, também no Loteamento Colina, explica que "toda semana falta água pelo menos um dia. Tenho um bar e para lavar os copos e utensílios às vezes vou pegar água nos vizinhos, isso quando eles têm". Salvi relata ainda que "tem dias que a água nem chega a encher a caixa de 500 litros. Ficamos até dois dias sem o abastecimento. Já tive que tomar banho na casa dos outros".
Outro morador do Colina insatisfeito com as constantes interrupções no abastecimento por parte da Casan, é José Batista, conhecido como Chapecó. "Tenho um pequeno empreendimento produzindo salgadinhos e sem água atrapalha toda a produção. Vou ter que colocar caixas maiores para armezanar mais, porque a falta de água é constante".
Jaime Pozzebon, morador do bairro Garghetti, conta que "a água aqui já começa a faltar na sexta-feira. No fim de semana vem muito pouco, quase nada, e só volta na segunda-feira. É um problema frequente que temos que enfrentar".
Melhorias
O gerente local da Casan, Marcos dos Santos, informou que o problema não é a escassez de água. O que há é a dificuldade de fazer o produto chegar às casas de todos os moradores. Segundo ele, são inúmeros vazamentos e outros problemas registrados na rede de abastecimento. "Descobrimos um grande vazamento numa adutora na rua Herculano Zanuzzo onde foi um dia inteiro de trabalho. E têm outros pela cidade, pois a tubulação também é antiga. O trânsito em Seara é pesado e a maioria da nossa tubulação está embaixo das ruas e calçadas", explica. Ele argumenta que os vazamentos dificultam a chegada da água aos locais mais altos.
 

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