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Funcionários à espera da negociação

  • - Aprovação da pauta salarial ocorreu no dia 6 de maio

A proposta de reajuste salarial aos trabalhadores da JBS e Icasa ainda não foi discutida entre o Sindicato dos Trabalhadores e o Patronal.

A informação é do presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes, Indústrias da Alimentação e Afins de Santa Catarina (Fetiaesc), Miguel Padilha.
Segundo Padilha, "não foi agendada a rodada de negociação, porque a data-base da categoria é 1º de junho, então a gente já encaminhou para empresa o roll e também ao Sindicarne Patronal. Mas, dada a demora, agora estamos pedindo a negativa no Ministério do Trabalho ou a continuidade das negociações no Ministério". Conforme o roll aprovado na assembleia realizada no dia 6 de maio, a categoria está pedindo um ajuste salarial com base no índice da inflação do período e mais 3% de ganho real aos trabalhadores efetivados. Já para o piso de ingresso, que atualmente está fixado em R$ 1.104, a solicitação é de que o valor suba para no mínimo R$ 1.203. As cestas básicas, que somam 12 no ano, mais uma cesta especial de Natal, a proposta é de que estas sejam de R$ 100 cada.
Além disso, o Sintracarne com apoio da Federação, negocia a correção do vale-alimentação, do prêmio de participação nos resultados e o prêmio por tempo de serviço. Busca ainda o adicional de insalubridade, entre outros itens e a renovação das 44 cláusulas sociais. A proposta beneficia em torno de 3,1 mil funcionários da unidade searaense.
Pagamento de propina
Sobre os reflexos das delações premiadas feitas pelos donos da JBS nestes últimos dias às empresas e trabalhadores do grupo, o presidente da Fetiaesc, Miguel Padilha, preferiu não se pronunciar a respeito. "Vamos avaliar com calma, inclusive juridicamente e, posteriormente, nos pronunciaremos a respeito", finalizou.

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