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Preocupação com casos de síndrome

  • - Estudantes dos CEIs são os mais atingidos

Há cerca de duas semanas, a Vigilância Epidemiológica foi procurada pelas direções dos três Centros Educacionais de Educação Infantil de Seara para relato de sintomas e surgimento de vesículas nas crianças, popularmente chamadas de bolinhas ativas.

A partir disso, o setor visitou as creches e diagnosticou que se trata de uma circulação viral, conhecida como "Síndrome mão-pé-boca".
A enfermeira Juliana Foralosso verificou também que, além das crianças menores de cinco anos que estavam nas escolas, outras que ainda não frequentam o ambiente foram atendidas nas unidades de saúde com os mesmos sintomas. Ao todo 12 casos foram notificados. Na segunda-feira eram seis o número de crianças afastadas do convívio social, para evitar a transmissão da doença ou agravamento do quadro. Mas há três dias não foram mais notificados casos em Seara.
O pediatra Rafael Mendonça, que atua na rede de saúde pública em Seara, tranquiliza as famílias. Esclarece que, mesmo sendo uma doença viral, que pode ser transmitida entre as criança, o diagnóstico e o tratamento são simples. "É uma doença benigna e auto-limitada. Na maioria dos casos, não deixa sequelas. Tem curso curto e é causada por vírus. A principal forma de transmissão é quando a criança está com as bolinhas ativas". Os casos devem diminuir nas próximas semanas.
As marcas na pele ocorrem principalmente na região das nádegas, subindo para a região lombar. Os sintomas aparecem de um dia para o outro. Além disso, pode ocorrer febre e vermelhidão na garganta, com infecção respiratória sendo exceção". O pico está nas crianças na faixa de dois anos de idade. A orientação pelo isolamento da criança tem como objetivo evitar que a doença se agrave. Outra dica é deixar a criança sem convívio social entre sete e nove dias e procurar um médico no aparecimento dos sintomas.
Cuidados no dia a dia
A Vigilância Sanitária vistoriou as escolas e alerta os pais para cuidados com a higiene das crianças. "Tanto as cuidadoras nas creches como os pais em casa devem manter o hábito de lavar as mãos frequentemente e evitar que as crianças coloquem as mãos na boca". Outra dica é manter os pequenos com as unhas cortadas. Nas escolas o reforço é para atenção em caso de aparecimento de sintomas e aplicação de medidas de sanitização nos objetos compartilhados.

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